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Política

Quem quer deixar de ser governo? (act. II)

Com exemplos destes, chamemos-lhe Dalila ou chamemos-lhe Francisco, parece que ninguém quer governar este país. Ou então pensam que somos mesmo todos muito, mas mesmo muito estúpidos. Seja qual for o nosso à priori é extremamente difícil defender o Governo em mais este caso. Há por aí alguém que me ofereça bons argumentos para esta vassourada no Museu Nacional de Arte Antiga?  Isto de termos maiorias absolutas… Isto de termos "estabilidade"… Isto de não termos oposição com crédito…

"(…) Um bolchevismo cultural onde só há um pensamento (o da elite do Governo) e onde é mais importante ser seguidista do que inovador. Dalila Rodrigues dizia coisas que a ministra não gostava de ouvir? Dizia. Mas que se pode esperar de quem gere um museu (ou um teatro) onde se têm de debater ideias, fórmulas de financiamento ou formas de atrair público? A cultura não é uma empresa pública de minas ou de portos. Há afastamentos que são defensáveis. Neste caso é um verdadeiro atentado à inteligência nacional. É com gestos destes que se quer atrair massa crítica para o país? Dalila Rodrigues fez do Museu, contra todos os poderes burocráticos estabelecidos, um exemplo de gestão: fez renascer um local moribundo, no ano passado os visitantes aumentaram mais de 80%, trouxe a Portugal a inexcedível colecção Rau, teve menos fundos estatais mas conseguiu criar ligações fortes ao mecenato. Qual foi a sua culpa? Incompetência? Não: a discordância com o modelo de gestão. Como antes Pinamonti, no São Carlos, Dalila Rodrigues é mais uma vítima da paz de Isabel Pires de Lima. Para quem paz é o silêncio dos inocentes que não pensam. (…)"

Fernando Sobral no Jornal de Negócios

ADENDA: Outras leituras no Hoje há conquilhas.

Continua aqui (5 de Agosto de 2007). 

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INE Portugal

Quantos somos?

" (…) O acréscimo populacional foi de 29 503 indivíduos relativamente a 2005, o que reflecte uma taxa de variação de 0,28%, valor inferior ao do ano anterior (0,38%), traduzindo um novo abrandamento no crescimento da população. Para este acréscimo populacional contribuiu um saldo natural de 3 403, que se traduz numa taxa de crescimento natural de 0,03% (0,02% em 2005), e, um saldo migratório de 26 100 indivíduos, representando uma taxa de crescimento migratório de 0,25% (0,36% em 2005). (…)

A taxa de mortalidade infantil (óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade por 1 000 nados vivos) atingiu 3,3‰ em 2006. Trata-se do valor mais baixo registado em Portugal. Em consequência também desta redução, a esperança de vida à nascença atingiu 78,5 anos, face aos 78,2 em 2005. (…)

in INE, Estimativas da População Residente de 2006(destaque). 

O texto integral com detalhe até ao concelho encontra-se aqui (Análise e metodologias) e aqui: (quadros estatísticos – xls e CSV). 

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Lisboa Política

Bilhete Único para Carris e Metro a partir de Setembro

Citando a Secretária de Estado dos Transportes:

 "(…) já a partir de Outubro, entrará em fase experimental o Bilhete Único entre a CARRIS e o Metropolitano de Lisboa, que permitirá a utilização indistinta de unidades de viagem neste operadores, numa lógica de “porta-moedas electrónico” do Transporte Público, sistema que será alargado à Transtejo e à Soflusa até ao final do ano e, progressivamente, a todos os operadores de transporte público da Área Metropolitana de Lisboa. (…) "

Correndo o risco de estar a elogiar um político, aqui fica um "já não era sem tempo" seguido de um "espero que tenham consciência de que ainda falta fazer quase tudo". Para já, congratulo-me.

 

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Política

Amigos à conversa

Os textos "Fazer a síntese no PS e arredores – I de II" e "Fazer a síntese no PS e arredores – II de II" aqui publicados mereceram uma recção do Luís "Para leitura" e outra do Carlos "Da evolução e da estagnação". Completam para já este… ponto de ordem. A conversa segue dentro de momentos.