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Poesia e Música

A eternidade vê-se do cimo de um viaduto

A eternidade vê-se do cimo de um viaduto.

Na rádio a notícia da morte,

no sinal vermelho a projeção de um espelho.

E eu morto, a ver os carros passar, lá em baixo,

morto…

Vendo o mundo no momento seguinte ao do fim.

Mas quem é que não sabe o que vem depois da morte?

Uma buzina que está verde, enfim.

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Poesia e Música

Venho de colher um cravo, minha boquinha de riso

As armas do meu adufe não têm signo nem fronteira. Este é o lema de um verdadeiro beirão, cidadão do mundo. spoti.fi/1p8Cytn

Venho de colher um cravo #BeiraBaixa #Adufe ♫ Portugal: Macelada – Two elderly women with adufe accompaniment spoti.fi/1smPVfq

Minha boquinha de riso… #Adufe #BeiraBaixa ♫ Srª do Almortão – Ao Vivo – Zé Perdigão, Adufeiras da Idanha-a-Nova spoti.fi/1rX1Ja3

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Poesia e Música

O mulato da palavra (em defesa do acordo ortográfico e em resposta ao jeito de desgarrada)

O mulato da palavra

Há nesta terra fidalguia madura,

donos da língua, patronos do antigo.

Confundem mundividência pura

com um inaceitável castigo.

 

Julgam-se mordomos da história,

mas o que amam é ditadura,

ignoram a antiga obra,

que lhes prova a alma impura.

 

Que foi fraca a nossa embaixada,

que nos coloniza o estrangeiro,

gente pobre e ensimesmada,

nunca chamará bunda ao traseiro.

 

Agarram-se à imagem do seu passado,

defendem uma moral indistinta,

recuperam um dicionário calado

ignorando crimes sem tinta.

 

Zurzem no esforçado linguista,

criminoso ouvinte fora da quinta

douto e interessado copista

que converteu o verbo dito em tinta.

 

Para eles a língua sempre velha,

para nós algo que se renova,

para eles não é propriedade alheia,

para nós a fala é a prova.

 

Fieis de um estúpido princípio,

abominam a natural transformação,

ignoram a riqueza desde o início,

desta coletiva construção.

 

Língua minha pátria mui amada,

dou-te para aumentar a tua lavra,

deixando-me da conversa fiada,

dos que abominam o mulato da palavra.

 

Nota: Atrevi-me a este ridículo de poesia como desgarrada de resposta ao vizinho Fernando que me sabe no role dos “Arjumentos!

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Cesária Évora

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REM separam-se ao fim de 31 anos

Não será a melhor mas é a que apetece ouvir: It’s the end of the world as we know it (and I feel fine). Somebody hurts other time. Let’s party with:

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Poesia e Música

Amy’s final frame

Aquilo que podia ter sido e que foi só um bocadinho… Uma história que se repete, vezes sem conta, às vezes com a exuberância que a linguagem da música e da arte em geral permitem. Fica o bocadinho que foi e foi bom.



Amy Winehouse – Love Is A Losing Game por AmyWinehouse

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Verão – Vivaldi e Ferenc Cakó

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O que este país precisa é de música – XV

E o Sol penetrou no meu coração.

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O que este país precisa é de música – XIV

No Brasiu é Verão. A primeira segunda-feira já está.

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Este país precisa é de música – XIII

Quem tem a candeia acesa?