Quais são os problemas que temos?
Que soluções usámos e fracassaram?
O fracasso foi completo ou relacionado com o ritmo de sucesso incompatível co ma urgência?

Se foi o ritmo, onde está o bloqueio? Há falah de mercado porque há mais lucro noutro lado? O Estado fica-se? Ou cobre a falha e produz, constroi, resolve?

Se as soluções enquadráveis no ambiente legal existente são lentas ou ineficazes será necessário alterar o ambiente legal.

Que soluções sonhámos mas não testámos?

Se o fracasso é real ou anunciado, não estará na hora de as tentar? Usando mais a razão do que o coração, mas não deixando de ter coração.

E quem teremos a fazer política se todos sabemos que quem faz política tem de ser sub-humano? Não pode queixar-se se todos, todos, todos disserem mal, o culparem, o tiverem sob permanente suspeita, ofensa e desmoralização?

E como poderá isso mudar se são os próprios políticos a usar essa suspeição para terem ganho político de curto prazo, alimentando assim o monstro da presunção de culpa sem possibilidade de apelo?

E, por fim, será que conhecemos mesmo os problemas que temos ou só reconhecemos aqueles para os quais aceditamos poder ter resposta? Ou apenas aqueles que vemos do nosso quintal urbano ou local?

E por onde anda a inquietação vital para sentirmos a urgência da ação?

Onde está a massa que une um corpo político, um partido, que se apresente mais forte do que todas as tricas pessoais, todas as ligeiras diferenças ideológicas, todos os oportunismos carreiristas e todos os vícios de classe ou corporação de quem está demasiado acomodado, há demasiado tempo a fazer tudo “como sempre se fez”?

E se os jovens são poucos ou seduzido pelo simplismo das soluções pop apresetnadas pelas sereias da decadência, que haja mais menos jovens a encontrar força vital para somar aos números e à energia que faz falta para melhorar a vida e para colocar a dignidade no centro da nossa existência.

Que se inauguer o Ministério dos banhos de urgência e inquietação para todos, de todos as profissões, idades e credos. Com menos mentira, mais planeamento e muito mais ação.

Amanhã também é dia 25 de abril.

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