No mês passado batiamos o record de subida dos últimos três anos, este mês os níveis de confiança dos consumidores estatelaram-se como não o faziam há largos meses. Ora se estes sentimentos não andam ao sabor do ciclo político percebido e das manchetes dos jornais (o discurso da tanga de Durão Barroso, a entrada em funções de Santana Lopes, as perspectivas de eleições, a maioria absoluta do PS e agora as medidas de austeridade revisitadas) andam ao sabor do quê?
Mais uma vez, é mais interessante verificar como o ciclo dos consumidores, ao nível do sentimento, se mantém mais estável nas variáveis relativas ao consumo de bens duradouros e à capacidade de poupança presente. TALVEZ algo mais abstraível de influências imediatas relativas às aberturas dos noticiários, talvez algo mais fundado numa resposta mais reflectida. Tudo variáveis, sublinhe-se, que conforme acordado ao nível da União Europeia, não integram o indicador de confiança propriamente dito.

Confiança das empresas recupera nos Serviços e na Construção e degrada-se na Indústria Transformadora e no Comércio

Em Junho o Indicador de Clima piorou, o que sucede pelo terceiro mês consecutivo, atingindo o piorvalor desde Abril de 2004.
Em termos sectoriais, os níveis de confiança recuperaram nos Serviços e na Construção e agravaram-se na Indústria Transformadora e no Comércio.
O indicador de confiança dos consumidores agravou-se fortemente em Junho, contrariando o maior optimismo dos quatro meses anteriores.”

Mais detalhes no site do INE

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