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MEP Portugal

Uma excelente forma de celebrar Abril

Dedicar parte do dia 25 de Abril numa acção de campanha de apresentação do mais novo partido da democracia portuguesa afigura-se-me como uma das mais nobres formas de celebrar e garantir Abril. Não porque sim mas porque é preciso.

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MEP Política Portugal

Eu Profiler – melhor que o political compass e em português

votemep

Acabei de testar o Eu Profiler um observatório que, com base na resposta a 30 perguntas, nos desafia a descobrir o posicionamento de cada um no panorama político das Eleições Europeias e Legislativas de 2009. Tanto quando pude verificar todos os partidos portugueses estão representados, o que significa que todos remeteram para os serviços do observatório as respectivas respostas de referência.
Tenho dúvidas sobre a forma como as ponderações dos temas (para a qual o “eleitor” contribui) se reflectem nos resultados pelo que mais que não fosse por isso sobra sempre alguma margem de incerteza e de erro neste tipo de iniciativas. Respondidas as perguntas “descobri” que o partido de que estou mais próximo é um tal de Movimento Esperança Portugal 🙂
Estou ligeiramente mais à esquerda que o MEP no eixo socio-económico e ao mesmo nível quanto ao eixo pró-integração.
Eis o grau de semelhança face aos três partidos de que estou mais próximo:

  • MEP: 57,9%
  • PS: 49,1%
  • BE: 33,3%

Vai um teste?

ADENDA: Mas há por ali algo estranho ou de difícil interpretação. Ponderei com mais rigor as minhas respostas, removi a ponderação quanto à probabilidade de voto, mantive a ponderação quanto ao peso das questões, refiz o teste e deu-me em termos de proximidade:

1º MEP com 74,2% ( que subiria para 85,0% se não tivesse ponderado as respostas);

2º PH com 70,8%

3º PS com 59,2%

4º BE 49,1%

Contudo, no botão “Analise o partido que lhe é mais próximo” surge-me o PS. Como interpretar esta discrepância?

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MEP Política

Jornal Público dispensa Laurinda Alves

Há semanas no Governo Sombra (programa de humor, escárnio e mal dizer que ainda tem o recorde de maior número de referências feitas na TSF ao MEP), o Pedro Mexia brincava com a proliferação de colunistas do Público que eram convidados para concorrerem às eleições Europeias: Laurinda Alves, Vital Moreira, Rui Tavares. Hoje, a anedota perdeu um argumento. Por razões orçamentais Laurinda Alves que assinava uma página semanal à sexta-feira foi dispensada do Público. Imagino que tenha sido uma decisão extremamente complicada para José Manuel Fernandes pelas suspeições naturais que uma decisão destas a escasso dias de uma campanha eleitoral coloca. A Laurinda escreve há quase uma década no Público; ser a única dispensada a escasso dias do início da única campanha eleitoral em que se assume como candidata num jornal que conta com colunistas de partidos concorrentes é inovador e seguramente terá pouco a ver com critérios jornalísticos.

Espero que o Público arribe e que não tenha de voltar a tomar decisões tão complicadas. Espero que possa continuar a contar com os escrito de Vital Moreira e de Rui Tavares, entre muitos outros.
Recordo que não há muito tempo Rui Marques, que escrevia também regularmente no Correio da Manhã teve igual destino. Quem é Rui Marques? O presidente do MEP. É a economia, estúpido! Calha a todos não é? Felizmente não acredito em bruxas pero…
(Também publicado aqui)

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Letras e Livros MEP Política

Livro: Esperança em Movimento

ruimarquesAgora que o Vasco Campilho em “Não estou a insinuar nada” simpaticamente criou o teaser adequado, atrevo-me a apresentar-vos a explicação provável do seu inuendo.

Além do livro de crónicas recentemente lançado por Laurinda Alves, cabeça de lista do MEP às eleições europeias, temos de facto outro livro do actual universo do MEP que será lançado ainda antes do próximo dia 27 de Abril. Falo de Esperança em Movimento de Rui Marques fundador e actual presidente do MEP.

O lançamento far-se-á em Lisboa no jardim de inverno do teatro São Luiz, dia 26 de Abril, pelas 18h. Julgo não abusar das minhas competências extendendo o convite a todos os companheiros de blogue e aos estimados leitores. Vasco Teixeira, administrador do Grupo Porto Editora, vai estar presente e a apresentação é do ex-ministro Morais Sarmento, que também prefacia a obra. Rui Marques deverá abordar o “Prós e Contras” desta semana e a exclusão do MEP do referido programa atendendo a que era um dos raros partidos que efectivamente já havia confirmado a sua candidatura às Eleições Europeias junto do Tribunal Constitucional.

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Blogologia Política

O Valor das Ideias

Nestes anos que já levo de lboguesfera posso dizer que o Carlos Santos é um dos mais dinâmicos novatos que surgiram nos últimos meses, preza o valor da ideias e fá-lo regularmente no seu blogue homónimo.
É certo que nem sempre partilhamos da mesma opinião mas é sempre slutar verificar que o velho espírito do debate e da discussão que por aqui floresceu há já algum tempo recupera fôlego com exemplos como o do Carlos.
Além doa Valor da Ideias coordena ainda o PNETPolítica onde a seu convite passei a escrever. Vamo-nos lendo por aí.

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Blogologia Letras e Livros Lisboa Poesia e Música Teatro

Abril ânimos Mil

Eu já passei pela associação 25 de Abril visitar a exposição de António Colaço esse nome sem assento no parlamento dos Grandes Artistas reconhecidos pelos políticos responsáveis pela Cultura que pode passar pelo Parlamento Nacional.
Pasem por lá, vão ver que não se arrependem. Ó António, os licores fazem parte da exposição “permanente” até ao dia 9 de Maio?
Imagem do Luís Novaes Tito na sua Barbearia:

Abril Ânimos Mil

Fantástica a imagem de Mário Viegas que está por lá, o arroz doce, a santíssima trindade “política” e o aroma ao interior pelo meio de cravos e girassóis.

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MEP Política

Quem tem receio de Laurinda Alves?

votemepNo fundo, a pergunta que estou a colocar aqui “Prós & Contras RTP: debate entre (alguns) cabeças de lista à Europeias” é também esta: Quem tem medo de Laurinda Alves (a cabeça de lista do MEP)?

Num programa por onde habitualmente passam por semana dezenas de pessoas contribuindo, ou no palanque, ou na plateia, não há lugar para os 8 cabeças de lista às eleições Europeias se apresentarem e iniciarem o debate que se deverá seguir nas próximas semanas? Em termos relativos estaria garantido um programa menos cacofonico do que é habitual.
É jornalisticamente menos importante dar a conhecer o que pretende um novo partido fazer no Parlamento Europeu do que o que defendem os partidos veteranos?
Além da lista do MEP encabeçada por Laurinda Alves e dos representantes dos 5 partidos com assento no PE, concorrem às Europeias mais duas listas que têm como cabeças de lista Carlos Gomes pelo pouco MMS (Movimento Mérito e Solidariedade) e Frederico Carvalho pelo PPM (Partido Popular Monárquico).

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MEP Política

Prós & Contras RTP: debate entre (alguns) cabeças de lista à Europeias

Publicado no Eleições 2009 do Público:

Movimento Esperança Portugal Caros colegas de blogues, estimados leitores,
A RTP está a anunciar um debate a realizar na próxima 2ª feira com os 5 cabeças de lista dos partidos com assento no Parlamento Europeu.
Entre as eleições de 2004 e 2009 surgiram dois novos partidos, o MEP (que tem como cabeça de lista Laurinda Alves ), e o MMS que também estão na corrida. A estes junta-se ainda o PPM.
Nenhum deste partidos e seus respectivos cabeças de lista foi convidado como está bom de ver.
Peço-vos o conselho, como deverá reagir o MEP perante este critério da RTP?
Faço-o, não por ingenuidade, mas por achar que este não é um problema do MEP em particular. Alguém me entende?

Na minha opinião pessoal é determinante para o sucesso do MEP ou de qualquer novo partido que surja na democracia portuguesa ter exposição nos media nacionais. É certo que temos andado a correr por fora, percorrendo exaustivamente o país, falando com a imprensa regional e com o máximo de pessoas que conseguimos contactar pelas redes sociais on-line e off -line, talvez seja suficiente para termos uma hipótese de eleger a Laurinda Alves, mas não sejamos ingénuos, este sinal que é dado no primeiro debate sobre as Europeias no canal do Estado diz muito sobre a saúde da nossa democracia e da responsabilidade da nossa comunicação social. nesse estado de coisas. O problema não é de hoje, mas é sem dúvida mais significativo quando se usam os argumentos de ontem (a representação parlamentar histórica) para banir partidos recém nascidos.
Estarei demasiado enviesado por ser “parte interessada”? O que deveriam o MEP, o MMS e também o PPM fazer? E já agora o que acham os representantes dos partidos com assento mais equitativo nos media nacionais que aqui escrevem?
As palavras do José Miguel Júdice vão ecoando ensurdecedoramente por aqui: “Falha de mercado ou barreiras à entrada“.”

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MEP Política

"(…) amamentaram-no, mudaram-lhe as fraldas, disfarçaram as traquinices, fizeram-lhe bli, bli, bli no labiozinho (…)"

É sempre preferível alguém de fora fazer este discurso que se segue (no Púbico de hoje). Agradecimentos a José Miguel Júdice.

Laurinda Alves na linha de partida

17.04.2009, José Miguel Júdice

Os jornalistas ajudaram o BE a nascer, amamentaram-no, mudaram-lhe as fraldas, disfarçaram-lhe as traquinices

Uf! Finalmente temos todos os cabeças de lista para as eleições europeias conhecidos. Custou, mas foi. E o meu coração está habitado por alegria e paz. Talvez por isso afirmo: previa pior e acho que os portugueses terão a possibilidade de escolher entre candidatos de qualidade bem acima da média – admita-se que bastante baixa… – da classe política portuguesa.
Realmente Miguel Portas, Ilda Figueiredo, Vital Moreira, Paulo Rangel, Nuno Melo e Laurinda Alves asseguram respeitabilidade, animação, combate duro, energia a rodos, boa televisão – o que não é pouco nos tempos que correm.
Laurinda Alves? Perguntará o amigo leitor, pensando talvez que acrescentei um nome feminino para cumprir a lei das quotas. Ou, pior ainda, pensando que é um lapso meu. Não, amável leitor. Laurinda Alves existe: é uma brilhante jornalista, que se revelou politicamente no combate do referendo ao aborto (do lado da penalização), que é uma pessoa decente e representa um novo partido (sabia isso ao menos, leitor desatento?) que se chama Movimento Esperança Portugal. O MEP tem como ambição situar-se numa zona entre o PS e o PSD; por isso, num lugar mais congestionado do que a famosa Praça do Marquês de Pombal, antes do túnel, que revelou um triste Frei Tomás do início do século XXI em que se transformou um catãozeco do final do século XX.
Falemos pois um pouco do MEP. Começando por registar que a comunicação social lhe não tem dado atenção rigorosamente nenhuma – o que, registado, me permite abrir a boca com surpresa. Pois então entra no mercado um novo produto para concorrer com os que já por aí andam, velhos e relhos, e nem assim merece a atenção de uma reportagem, a graça de uma entrevista, o favor de uma curta notícia?

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MEP Mimos Política

Eis porque temos de nos livrar da União Europeia

O vídeo que se segue é uma “tradução livre” de um sketch dos Monty Pyton feita por alguns membros do MEP.