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MEP Política

Movimento Esperança Portugal já é partido político

On your marks…get set… GO!
Nascido o bebé, que nos acompanhe o espírito Olímpico que encaixa bem no ideário do MEP.
Mãos à obra em busca de uma oportunidade para demonstrarmos aos portugueses que podemos dar um contributo mais rico e colectivamente proveitoso do que aquele que lhes tem sido prestado.

O Tribunal Constitucional deferiu a inscrição do MEP como partido político – o 16º com inscrição reconhecida junto do TC. O esboço do programa político encontra-se disponível aqui. O MEP convida-o também a dar sugestões que possam complementar o programa depois de devida apreciação.

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É de stone, estão perto da bridge, são os pneus dos Jerónimos

A verdadeira história das imagens que se seguem, “recolhidas”, ontem, à noite, é a seguinte: o autor (pedimos desculpa mas, até ao momento, não foi possível detectar o nome do artista ) embevecido com a epopeia marítima dos portugueses decidiu recauchutar as quinhentistas naus de D.Manuel I. Vai daí, na senda de Diogo de Boitaca , João de Castilho, Diogo de Torralva e Jerónimo de Ruão, toca a aplicar meias solas ou, como se pode ver, na intervenção final que sugerimos, solas inteiras*.

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* Uma combinação harmoniosa do trabalho patente na Torre de Belém com este dos Jerónimos!

Assim como assim, estão ali tão perto!

António Colaço, 24 de Julho de 2008

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São Bento por dentro – VI

Porque estamos de partida para férias já não dá para o aturado trabalho de legendar cada obra em particular (autor e título, no mínimo). Sabendo que todas as imagens ( e todas as imaginações que a partir delas são possíveis ) que vai receber, estão cá dentro, suba a S.Bento, com tempo e …faça da tarefa de as descobrir um divertimento.

Rimas e paternalismos à parte, está na hora de arrumar a tralha necessária para férias. Há por aqui de tudo. Sugestões para ler, escrever, musicar ou ouvir música, aprender a beber um bom vinho, a pôr leituras em dia, e os retratos de família, também, eis como da China a Santarém, de Malhoa a Delacroix , de Emille Galle a Bonington ou de João Vieira a Graça Morais, e muitos mais só nos resta desejar, bons regressos, lá para Setembro, a este S. Bento das Portas Bem Abertas.

Sem nada para esconder mas, agora, com um Senado …para debater.

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Clique sobre as imagens para as ampliar.
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Um cofre sem segredos. Só para lembrar que é por aqui que as férias com€çam. No cofre lá da casa, claro.
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Para a China ou Moçambique?
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Para Fora (Recriação dos Painéis de S.Vicente de Fora, João Vieira) ou cá dentro?

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E a mim, quando é que alguém me leva a passear…
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Um mar tempestuoso
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ou o bucolismo de uma aldeia afectuosa?
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Ou então, faça-se ao mar mas…não faça ondas.
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Pode optar pelo Ribatejo dos campinos sem as tempestuosas cheias?
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Um cão por perto dá sempre jeito. Malhoa que o diga.
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Um breve intervalo para musicar.
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Ou então
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…sair para as ruas para com as filarmónicas se misturar.
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Vai um licorzinho
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ou um pouco de vinho?
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E já que assim é faça festa com as festas que o vinho faz!
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Olhe para trás.Viu? Não se faz!
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Tire todos os retratos de família
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Leia livros As estantes gostam desses instantes.
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Aqui tem a tinta. Tente pôr a escrita em dia.
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Visite Jardins. Faça Jardins. Bonitos como este de S.Bento.
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Jogue fora os jogos de azar.
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E em Setembro, hora marcada para regressar.
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É bonita a sala que o espera.
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A democracia tem fome. Não pode esperar.

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DA ARTE PÚBLICA E SUAS "OPORTUNIDADES"

Sou pela ARTE PÚBLICA. Ninguém duvide. Sim, Isabel Pires de Lima, prezadíssima camarada, é como digo. Não na linha de Pedro Cabrita Reis ( veja-se que o SOL, tarde e a más horas, saltou para a praça pública na linha do que aqui dissemos – leiam o pdf anexo!) e da sua recauchutada instalação junto aos Jerónimos, mas de uma outra mais QUOTIDIANA.

Experimente seguir o exemplo do escriba que ontem, em plena época de “Saldos”, não perdeu a oportunidade das “OPORTUNIDADES”, no “El Corte Inglês”, passe a publicidade, e zás, nas costas do atento segurança, tratou de,

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primeiro, revolver, ainda mais, a já revolvida bancada de desordenados vestidos, camisas, blusas, t-shirts, etc – o gozo que inventaram para nós, na voracidade do consumismo que nos interpela, podermos, a cada instante, mexer, remexer, mirar, revirar e depois, adquirir – e dar-lhe, em seguida, alguma ordem!

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Aqui está, a mesma bancada, onde, agora, fruto da aturada intervenção artística, não obstante a ameaça do zeloso segurança, cada peça deixou de significar o que significava e passou a valer pela magnífica paleta de cores quentes em que se tornou.

De seguida, para que não restassem dúvidas, zás, duas ou três clandestinas flashadas.

Já sabemos, na era dos cada vez mais sofisticados digitais, que o que não aparece não existe.

De como no Corte Inglês, por alguns instantes, aconteceu ARTE PÚBLICA.

Os quadrados de Mondrian, sei lá.

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Pedro Cabrita Reis nos Jerónimos

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Uma casa Portuguesa

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É uma casa portuguesa, com certeza! Uma tremenda sensação, para quem por ali passa, que, a cada momento, um simples sopro de vento e eis, como num baralho de cartas, que a casa “se passa” !

Palafita, ou de avieiros sem rio, ei-la, erguida na íngreme colina da Rua Dª Maria Pia. Sim, sem dó nem piedade, a engenharia faz destes milagres.

Vai uma pequena reflexão sobre os alicerces de qualquer construção ou, perceber, com atempada clareza em que movediças areias se fundamenta a nossa mais recente convicção?

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São Bento por dentro – V

Longe do Ora et Labora de São Bento de Núrsia* (529), longe do Monte Cassino, longe dos tantos ataques e sucessivas reconstruções, desçamos e subamos a São Bento, Lisboa, a um outro Convento. Ele mesmo em interna reconstrução.

Assembleia da República

Julho, a primeira Comissão Permanente na Sala do Senado. Aqui decorrerão todas as sessões em Setembro.

Mas, nas zonas envolventes, os trabalhos são permanentes.

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Apenas uma estátua no Jardim onde tudo começa.
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Até Novembro, mantenham-se afastados.
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Bentoneira. Perdão, a betoneira onde se faz a massa para as obras de São Bento.
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Tudo o que se passa, perdão, amassa, em S.Bento, passa por aqui! (Onde é que eu já ouvi isto?!)
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Foram-se os holofotes, ficou a passadeira para os dedicados Óscares das tantas obras carpinteirográficas.

Outras biografias não menos cinematográficas.
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Varrer.Limpar.Arejar a Casa da Democracia
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Ninguém atrás das grades. Obras recebidas com muito agrado!
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Um fio de prumo para obras com apurado rumo.
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O leão já não anda à solta . Foi enjaulado nos Passos Perdidos.

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Não há mais pedidos por baixo da mesa…do governo.
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A República, mais transparente do que nunca.
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O leão: um celofane para mim, já! Grrr!!! Vou ter que gramar com a poeirada toda?

Antes uma sessão bem animada.
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A Justiça, embrulhada. Nas obras do Plenário,claro.

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Todas as horas são poucas. Senhores agentes da autoridade façam favor de evacuar os ponteiros das galerias!
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PSF – Plenário Sem Fios
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PSF –Plenário Sem Fios ( 2 )

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No regresso, novas tecnologias para um novo uso da palavra.

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*São Bento de Núrsia, detalhe de um fresco de Fra Angelico, San Marco, Florença (c. 1400-1455).

(In, Wikipedia)

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Of To We

Os videos de regresso ao Adufe. Baracknophobie…

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Torre de Belém Vasconcelos – aumentado

Vê-se e não se acredita!

Belem Revisitada

Deixa chegar mais perto:é mesmo verdade!!!!

Comentários para quê?

Ao menos, o búlgaro Christo embrulha os monumentos de uma vez por todas.

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O que nos vale é que ali bem perto, indiferentes

a este atentado ao pudor, perdão, ao poder do nosso património, crescem, luminosos, os nenúfares.

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Clique sobre a imagem para ampliar.

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——
Na sequência uma resposta crítica de Isabel Pires de Lima:

“Embora já não tenha nadinha a ver com a iniciativa em causa, permitam-me discordar do ponto de vista do nosso amigo Colaço.

Acho que o património não é coisa intocável e inutilizável para uma intervenção contemporânea e temporária, como será óbvio que seja o caso desta, de uma artista tão original e já tão cotada interna e externamente como Joana Vasconcelos. Esta é uma forma de dinamizar o património, de o interpretar nos dias de hoje, de o revisitar artísticamente. Por que é que não é aceitável uma intervenção deste tipo no património e é pacificamente aceite a utilização do património para um concerto ou tão só para um jantar de uma empresa? As únicas cautelas a ter são da ordem da atenção a ter à preservação física do monumento e da ordem da salvaguarda da sua dimensão simbólica. Ora a Torre de Belém não fica linda e tão feminina assim ataviada na Primavera lisboeta? Em breve retomará o seu ar sério, talvez no Outono…

Isabel Pires de Lima”

————-
E a réplica de António Colaço

“Olá Isabel, saúde.

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Acabei de chegar de um fim-de-semana em cheio.
As tuas palavras foram um bálsamo no meu renovado amor “à preservação física do monumento e da ordem da salvaguarda da sua dimensão simbólica” o que pude comprovar com as belíssimas fotografias que trouxe para ti.

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A sério, a sério, fico satisfeito por teres respondido aquilo que não passou de um sentido desabafo por ver um dos nossos ícones tão mal-tratado.
Adoro todas as propostas de arte pública sobretudo aquelas que acrescentam beleza ao acinzentado dos dias.
Esta intervenção em nada acrescenta. Apenas diminui.
É uma intervenção sanguessuga, percebes.
Diria o mesmo fosse qual fosse o nome do consagrado/a – “cotado” (coitado?) – que a assinasse.

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Como te sentirias no regresso de Roma, Londres ou Paris, carregando na tua camera digital as propostas que eu, simples cidadão – artista plástico que jamais será “cotado” nas Bolsas-de-Vanguardismos-Inúteis – aqui, com amizade, te deixo?

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Fraternais saudações.
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Fotografia e Pintura Lisboa Política Viagens

São Bento por dentro – IV

A CAIXA* DE MUDANÇAS….DA MUDANÇA.

São Bento - Novas instalações do Parlamentoimage002.jpgimage003.jpgimage004.jpgimage005.jpgimage007.jpgimage009.jpgimage010.jpgimage011.jpgimage013.jpgimage016.jpgimage018.jpgimage019.jpgimage020.jpgimage022.jpgimage023.jpg

*Confesso: não gosto da “caixa”!

Desejo, sim, que os eleitos que a habitam contribuam para a Mudança.

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INE Política Portugal

Limiar de pobreza recomendado pela Assembleia da República

Foi hoje publicada uma resolução da Assembleia da República onde esta recomenda (sob patrocínio dos deputados socialistas Ricardo Rodrigues e Ana Catarina) a definição de um limiar de pobreza e a avaliação das políticas públicas destinadas à sua erradicação.
Vale a pena reter aqui o conteúdo da resolução:

“A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, na sequência da Resolução da Assembleia da República n.º 10/2008, de 19 de Março, sobre o «Acompanhamento da situação de pobreza em Portugal», declarar solenemente que a pobreza conduz à violação dos direitos humanos e recomendar ao Governo o seguinte:
1 — A definição de um limiar de pobreza em função do nível de rendimento nacional e das condições de vida padrão na nossa sociedade.
2 — A avaliação regular das políticas públicas de erradicação da pobreza.
3 — Que o limiar de pobreza estabelecido sirva de referência obrigatória à definição e à avaliação das políticas públicas de erradicação da pobreza.”

Espero sinceramente que seja desta que as instituições a quem se destina esta recomendação (parece-me assentar que nem uma luva ao INE) aumentem o empenho nesta matéria fazendo esquecer omissões e tibiezas do passado. Sublinho que o INE já promoveu no passado o trabalho exploratório e de investigação nesta matéria, no período em que um dos vogais da direcção do Instituto (Dra. Lídia Barreiros) tinha particular sensibilidade e experiência técnica na matéria.
Se me permitem uma achega de quem passou pela frustração de ver o trabalho reconhecido e valorizado pela academia e por pares internacionais mas não ser acarinhado “em casa”, espero que tentem evitar a simplificação excessiva de arranjar um único limiar e exclusivamente monetário (esse até já existe há vários anos), um caminho redutor que as organizações internacionais que habitualmente compilam esta informação têm feito um esforço por complementar.
Houve trabalho sério e competente feito por técnicos do Estado noutros departamentos, nomeadamente na Segurança Social. Não sei até que ponto a oportunidade de recuperar esse trabalho e essas competências não deixou já de estar ao alcance dessas instituições (ah, a saudável mobilidade do mercado de trabalho!), mas na pior das hipóteses, que se comece de novo, com outras pessoas e que se leve o trabalho até ao fim criando um conjunto alargado, multidimensional e contínuo de indicadores.
Muito claramente, a constatação feita pela Assembleia da República e reflectida na referida recomendação deveria fazer pensar muita gente e de certa forma avaliza as constatações que muito discretamente aqui fui fazendo ao longo dos últimos cinco anos.

Pobreza monetária, Pobreza absoluta (cabaz de produtos), Pobreza segundo as condições de vida, Indicadores de persisitência da pobreza, Pobreza antes e depois de transferências sociais, tudo isto foi ou é ou pode ser analizado, falta-lhe o labor e análise contínua, inacessível a monografias desgarradas (por muito competentíssimas que sejam), e falta-lhe talvez o selo de qualidade e de independência política que poucas instituições podem e devem conferir à informação que produzem.
As consequências desta recomendação são sem dúvida um assunto que deveremos acompanhar com atenção.

Alguns artigos sobre o tema aqui publicados nos últimos 5 anos:
Quem ganha menos que 60% do rendimento mediano em Portugal?
19% de pobres em termos monetários

Pobreza Absoluta versus Pobreza Relativa

A Pobreza subjectiva
Mini tratado sobre o que deveriam ser banalidades
Post 3500 da história do Adufe: Pobreza
Limiar de pobreza (actualização I)
Dados OFICIAIS sobre a pobreza
O INE tem uma relação neurótica com a pobreza? (act.)
Eu pobre? Eu até vou à bola! (act.)
A pobreza nas estatísticas oficiais
Pobreza: Respondendo na diagonal… (Acrescentado)