Obrigado pela dica Crónicas da Terra!
Month: January 2009
(Para já) Como se fossem anónimos, eis alguns apontamentos da inauguração, ontem, da sede nacional do MEP.







(Em breve tentarei colocar aqui as palavras dos autores das instalações que se apresentaram na sede do MEP e os respectivos nomes)
A sede encheu para a grande abertura. Encheu-se de gente, de arte, de animação e de vontade de fazer política e de servir o país.
É vossa: Travessa das Pedras Negras nº 1, R/C.
P.S.: Sabe qual é uma das boas formas de evitar que um partido caia nas mãos dos “interesses”, é ajudar a forma-lo, é cada um contribuir com um pouco para que seja de todos e não “deles”. Hoje comprei uma cadeira com rodas para equipar a sede do MEP. Se quiser ajudar é passar por aqui, ainda deixámos umas peças por comprar a pensar especialmente em si 😉
Ainda cheira a tinta fresca; as formiguinhas do secretariado ainda andam a dar os últimos retoques; os artistas convidados (sim, Artistas) andam a compor as suas instalações nas várias salas. Tudo se prepara para receber os convidados (você, por exemplo) na inauguração da sede nacional do MEP – Movimento Esperança Portugal.
Apareça mais logo pelas 21 horas na baixa de Lisboa – Travessa das Pedras Negras 1, R/C.
Recuperou-se uma área de cerca de 400 m2 bem junto à Rua da Madalena e criou-se um pólo que será fundamental para dinamizar ainda mais o trabalho político que o MEP pretende fazer rumo à representação eleitoral com assento parlamentar.
Entretanto, o mais novo partido português anda em digressão com a sua lista para as eleições europeias encabeçada pela Laurinda Alves. Esta sexta-feira termos uma sessão no Auditório do IPJ de Coimbra pelas 21h e no Sábado em Leiria pelas 18 horas também no auditório do IPJ local.
O que vale eleger um deputado? O que vale um voto? Eu quero que o meu voto valha porque acredito que melhor é possível. Acredita que é capaz de fazer melhor? Em breve divulgarei também aqui o programa eleitoral das eleições europeias. Fiquem bem.
Não acredita? Veja pelo seus próprios olhos 😉
Esta é a pergunta que todo o país coloca por estes dias: o que é que se passa com o Economia & Finanças?
O meu outro blogue 🙂
Bom, não será o país todo mas alguns milhares de utilizadores da net andarão a cair via google no meu outro blogue que se encontra “suspenso”. “Querem ver que o dono disto não pagou a conta?” Perguntarão alguns perante a mensagem que por lá aparece vai para… 3 dias.
Em bom rigor, as contas estão em ordem e pagas com antecedência. Na realidade, estamos perante uma crise de crescimento. Acontece que, como habitualmente todos os anos, coloquei a informação relativa às tabelas de retenção na fonte de IRS em destaque no Economia & Finanças e acontece também que esta semana, quando foram divulgadas, o meu blogue caiu no goto do google e os visitantes cresceram exponencialmente. No dia de pico teriam seguramente ultrapassado a centena de milhar de page views. Mas o servidor não deu conta do recado e lá tive de encomendar o indispensável upgrade. Infelizmente saiu-me na rifa um incompetente de um comercial no outro lado da linha e de caminho já passaram 3 dias, já anulei o serviço que tinha encomendado e estou em vias de me mudar de malas e bagagens para uma empresa nacional. Sim que o comercial de que falo anda a rapar frio no Quebec… Se tudo correr bem, o Economia & Finanças ressucitará lá para o 4 ou 5 dia. Com novidades, muitas e boas se houver engenho e arte.
A novela com os detalhes mais picantes bem documentados talvez a conte mais tarde. Deixo apenas esta nota: sem dar por ela, passei parte do tempo livre da semana a cultivar relações comerciais com canadianos, com australianos (os fulanos que têm o registo de propriedade depositado) para finalmente ir aterrar ao nuorte, carago!
Moral da história: Nacionalize os investimentos internacionais que puder, a bem da nossa economia & finanças 😉
Presidência no Twitter
Em dia tão presidenciável (boa sorte e bom trabalho Mister Obama!) o nosso PR adere ao Twitter. Vamo-nos lendo por aí.
Já pode consultar as tabelas de retenção na fonte aplicáveis em 2009 aqui.
“Ela caiu há dez dias, em casa, escorregou-se nela e bateu com a cabeça no chão e desmaiou, susto grande. Acordou no hospital e, da queda propriamente dita, nada resultou de nefasto: cabeça limpa.
Tinha era o que tinha, conhecia-a há vinte meses e, já por esse tempo, tinha o que tinha, chegou-me à minha vida numa rampa inclinada da vida dela, ladeira descida com travões a fundo mas sem ABS.
Equiparam-na de pijama bonito, na enfermaria. Ela mais amarela e mais inchada, por dentro dela e do pijama, do que há quinze dias.
“Vais-te…”.
Foi-se.
Hoje morreu. Ia dizer “morreu-me”, mas já não. Aprendo tarde, mas ainda aprendo.
Ela morreu, sim.
E morreu-lhes a eles, ao homem e aos três filhos, que lhe abraçaram o corpo e lhe beijaram a face como se as lágrimas do fim fossem loção que oleasse despedidas.
A mim, não. A mim não me morreu.
Limita-te, besugo, para já, a acompanhar as rampas inclinadas dos outros. Aprende: tu só acompanhas.”
Continue a ler aqui.
“Num hospital de Lisboa Laurinda Alves e outra voluntária conversam com uma mulher que contempla a morte; podemos imaginar a dor, a partilha e o amor; a reunião prolonga-se, as três mulheres de mãos dadas. No final, a doente terminal pergunta: – “Mas afinal o que é que vocês vieram vender?”.
Laurinda Alves é voluntária de cuidados paliativos – uma forma de prestar apoio ao corpo e ao espirito de doentes terminais – a história acima foi contada no final de um encontro, em Aveiro, no âmbito da sua campanha para o Parlamento Europeu.
Há qualquer coisa de desarmante na Laurinda. O MEP prometeu fazer política de maneira diferente e com isso pensamos em política de acordo com os princípios da Polis , da decência e da humanidade. Fazer a política “pelo livro” da tradição democrática. Laurinda Alves está não só a inovar na maneira de fazer política mas também a convidar-nos, a todos, a re-escrever o próprio “livro”.
No Parlamento Europeu, Laurinda Alves promete ser voz e ouvido. Voz daqueles que não a têm. Ouvido de todos os cidadãos que pretendem saber e discutir as decisões que se tomam no Parlamento Europeu e que afectam o seu dia a dia e a sua vida. A bondade dos objectivos justifica o benefício da dúvida, a história da vida de Laurinda Alves dá crédito ao processo. A noção de valor acrescentado surge quando vemos Laurinda na acção em esfera pública: na capacidade de dissipar barreiras, de sentir as expectativas das pessoas por dentro e de as tratar pelo nome próprio, de dizer a palavra certa no tempo certo, sem o artifício da lição estudada em casa ou do tique profissional, pelo evidente prazer que retira do diálogo com o outro. (…)”
Continue a ler aqui.
Eis como o país vai dar a volta
Casamento homossexual, TGV, maioria absoluta e … eventualmente descer os impostos à classe média…
Foram estas as prioridades que ouvi destacadas por José Sócrates como pontos chave para a sua moção estratégica para levar a votos.
Chamam a isto piscar o olho à esquerda é à classe média.
Sem desprimor aos homossexuais, às maravilhas da velocidade ferroviária e à minha própria carteira, acho que melhor é possível, melhor é indispensável. É bom chegar a esta altura do campeonato e saber que já amanhã, nas próximas eleições, o meu voto vai ser bem empregue. Sem recurso à fatalidade do mal menor.