Das poucas vezes que estive por dentro das notícias confirmei quão imprecisas podem ser as informações dadas pela imprensa sobre os factos.
Hoje, de novo por dentro de boa parte da notícia, confirmo a mesma sensação, a única diferença é que o caso não se lê na imprensa, mas na Grande Loja do Queijo Limiano.
Admito que parte das insinuações (nomeadamente as que se prendem com o circuito e os timmings de distribuição da informação dos destaques do INE) resultem de pura ignorância – seguramente parte da qual da responsabilidade do INE. Mas não se trata de segredo nenhum, o tal circuito e os timmings são de conhecimento público, alguma investigação ligeira permitirá qualquer português saber quem, quando e como tem acesso “privilegiado” à informação do INE. E à luz desse singelo conhecimento muitas das insinuações que se lêem na Grande Loja perdem as bases. Pelo meio do circuito (na relação com a imprensa) há até acordo de cavalheiros que, ao que tudo indica, o Jornal de Negócios terá violado desta vez.
Quanto ao resto, ao tutano da coisa (e ainda que os números divulgados não permitam ninguém embandeirar em arco com coisa nenhuma), amanhã, se o trabalho o deixar tentarei ajudar a esclarecer o que merece resposta.
(ver post anterior)