Várias músicas da Beira Baixa em MP3 num velho alfarrábio da Universidade do Minho.
Aviso:
O conteúdo dessa página provoca exposição diversificada ao som dos adufes.
Várias músicas da Beira Baixa em MP3 num velho alfarrábio da Universidade do Minho.
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O conteúdo dessa página provoca exposição diversificada ao som dos adufes.
Hoje, volvidos muitos meses, alguns anos, ao ler o texto da Sónia Santos que connosco esperou num aeroporto, regressei ao DNA*.
Por falar em DN, será que vamos ter dois jornais claramente alinhados politicamente: o DN às esquerdas e o Publico à direita?
Quem por aqui tem passado sabe que prezo a opinião do novo director do DN bem para lá do que dita a política maniqueista. É uma esperança de que o Diário de Notícias bem precisava, conto com um certo regresso à primazia do jornalismo e com algum investimento do novo proprietário – a página na internet ainda apresenta carências inacreditáveis.
Bom trabalho a toda a equipa!
* Suplemento/revista do jornal Diário de Notícias de sexta-feira.
Infestação de ratos no blogue?
Pedido de auxílio na caça ao roedor? Bolas! Logo hoje que comprei um “periférico novo” daqueles que “rateiam” com luz e sem bolinha.
Ratos em Delft?
Solução: uma incursão à acolhedora e não muito longínqua cidade Suiça da Basileia requerendo umas doninhas emprestadas à colectividade. Que as por lá há ágeis e bem nutridas, à custa dos primos ratos que se banqueteiam nos sacos do lixo que os desarmantes suiços compram ao município e deixam durantes dias na soleira da porta da rua à espera de recolha.
Dedicado a Manuel Pinho, o mais desejável futuro ex-ministro.
1ª Quinzena de Outubro – Autárquicas
2ª Quinzena de Outubro – Presidenciais
Novembro – Referendo e/ou Presidenciais
Dezembro – Presidenciais (decidir se voto em Soares ou se voto em Manuel Alegre).
1ª Quinzena de Janeiro – Presidenciais
2ª Quinzena de Janeiro e Fevereiro – 2ª volta das presidenciais e/ou remodelação do Governo.
As palavras estão lá, guardadas, catalogadas, a sua presença ocupa espaço, sente-se-lhes o peso. No entanto estão isoladas, desarticuladas, esperando em fileiras como peões. Serão palavras?
Dizem-se entre dois fôlegos mas não se distinguem do ritmo involuntário dos pulmões. É preciso escrevê-las ou ouvi-las. É então que a escrita, ou esta outra fala, se apresenta como única saída. Saída de uma noite negra, inexorável, feita de tempo mas sem memória. Uma noite que nos atrai como um sono sem sonho, da qual não se desperta, nem para morrer.
Há uma outra noite que disputa o nosso tempo, que seduz pelo enfeite das estrelas e pelo chilrear tímido dos primeiros pardais na madrugada. Não é possível evitar esta noite, não é possível esquecê-la, mas é possível não a descobrir.
Lá chegando têm sorte os que dela se enamoram como a lágrima pela chuva. Apenas nesta noite se esquece, apenas nesta noite se (re)vive. A noite que nos surpreende como um agasalho leve no fim do dia, que nos cuida dos olhos cansados, que nos embala rumo à madrugada com um aconchego maternal. Apenas na noite tudo pode ser novo, outra vez. O cheiro que nos transporta para outras noites de palavras ou silêncios; a voz que nunca ouvimos tão bela; a brisa fresca que ficou perdida no frenesim do dia.
Nem as palavras fazem da noite aquilo que ela não é, mas é também por elas que melhor erramos pelas noites que sonhamos.
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* A noite, o que é? vai já no 54º capítulo, agora n’A Origem das Espécies. O Francisco que me perdoe esta variação. O que por lá escreve tem muito pouco a ver com este enunciado de banalidades, mas assim foi esta noite.
Focinheira curiosa… Eh Leão!
Aldraba fotografada pela Cristina… em Praga.
Ele: Sabes quem é que se reformou?
Ela: Não! – suspiro –
Ele: Porque é que suspiras, ainda nem disse o nome do tipo!
Ela: Quero lá saber. Eu sei é que sempre foi o meu sonho de criança.
Ele: Qual?!
Ela: “Reformada” era o que eu respondia quando me perguntavam o que é que eu queria ser quando fosse grande… – outro suspiro –.
Gostava de parabenizar publicamente Pedro Miguel Santana Lopes por, no pleno exercício dos seus direitos adquiridos, ter passado à reforma no passado dia 8 de Setembro (como se pode verificar na página 16 deste documento da Caixa Geral de Aposentações) ao “fim” de uma longa carreira ao serviço do Estado.
Pedro Santana Lopes tem 49 anos, curiosamente apenas mais um que o actual Primeiro-Ministro, menos 32 que Mário Soares e menos 17 que Anibal Cavaco Silva. Pedro Santana Lopes está a 16 anos de completar os 65 do regime geral.
Pedro Santana Lopes podia ter muitos outros nomes, podia até ser mais jovem, bastando-lhe para tal ter sido deputado durante 12 anos, dos 18 aos 30 anos, por exemplo. Alguém que me corrija, por favor.
Um pequeno passo para amenizar esta bizarra forma de remunerar os políticos foi dado já por este governo, recorde-se.
Mas porque é que eu não fui para a jota? Agora podia estar reformado…(música do caribe em fade out)
Em meados de Agosto recebi mais uma prenda na caixa de correio. De novo aldrabas de Ã?frica (I e II)…
“As boleias bloguÃsticas do António Colaço levaram-me até ao Adufe, de que sou animado leitor regular. Apesar de saber que o Adufe não é um blog de aldrabas, não resisti a enviar-lhe esta humilde aldraba tunisina da cidade velha de Tozeur. Tenho outras em arquivo, mas ainda não tive tempo de as desaldrabar. Qualquer dia envio-lhas.
C. Pinheiro”