Abrindo a Antologia Poética ao acaso, leio a página 177…
“Tenho o oiro e não posso
Arrancá-lo do cerne da montanha!
O filão de lirismo é um verso esquivo
Que atravessa a dureza do granito.
Rompo, perfuro dia e noite, e apenas
Cavo mais funda a própria sepultura…
Toupeira cega, mas obstinada,
Vou morrendo na luta
Que desejava ver iluminada.”
Junto com a imagem de baixo, estes versos seguem para o meu primeiro blogue que anda à mingua.
One reply on “Mineração”
Este poema me doeu, por ser lindo, por me falar de mim. Gostei muito de encontrar seu blog. Abs.