Se conseguir, juntamente com os meus colegas, cumprir com metade dos objectivos auto-propostos para 2005, em termos de racionalização de procedimentos, provavelmente terei feito mais pela eficiência do Estado que muitos políticos juntos. E isso, apesar do péssimo salário – não sou funcionário público -, das péssimas perspectivas de carreira, – qual carreira? – e do desprezo em termos de valorização profissional que me/nos é dedicado, é um considerável consolo para quem tem um mínimo de responsabilidade cívica e vontade de agir.
É impressionante a dimensão do absurdo, da geração de frenesim inútil e muitas vezes nefasto logo no momento da criação, que décadas de desatenção, desinvestimento consciente, desresponsabilização e experimentalismo, podem provocar. Infelizmente não preciso de nenhum estudo da IGF para conhecer isso.
Em 2005, o Instituto Nacional de Estatística faz 70 anos.