* Título desta notícia do Público.

Fotografia do Primeiro-ministro que surge nas primeiras páginas da publicação «Um Retrato EstatÃstico - 30 anos de 25 de Abril» do INEPolíticos, economistas encartados, muitos já o haviam dito, contudo, hoje, ao vê-lo descrito pelo Banco de Portugal, a mesma realidade parece ter ganho outro calibre, outra legitimidade. Isso acontece porque o Banco de Portugal conseguiu e consegue manter uma imagem (e uma prática) de elevada competência técnica acompanhada de uma bem sustentada blindagem face a eventuais pressões políticas ou mesmo face a meras possibilidades de suspeição. Este capital de prestígio, independência e integridade é algo que também passa pela sua autonomia financeira e técnica face à tutela governamental. A missão do Banco de Portugal é clara no que concerne à produção e análise de informação. A sua tutela deixou há muito de se cingir à esfera nacional (é um “braço armado” do Banco Central Europeu), e, naturalmente, no Banco de Portugal todas as palavras e actos são medidos cautelosamente.

Quando terá sido a última vez que numa publicação do Banco de Portugal surgiu uma fotografia e um prefácio de um Primeiro-ministro? As aparências também contam como se dizia da mulher de César…

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