Um põe fotografias, outro resiste à imagem mas dá-lhe com a letra de Madonna…
Nem quero ver como isto vai andar quando chegarmos ao Verão.
Alguém quer ir até ao Chiado, aos 10%? Atenção que levo a Mónica (e respectivo coelho azul)!
Um põe fotografias, outro resiste à imagem mas dá-lhe com a letra de Madonna…
Nem quero ver como isto vai andar quando chegarmos ao Verão.
Alguém quer ir até ao Chiado, aos 10%? Atenção que levo a Mónica (e respectivo coelho azul)!
Disseram-me que o “Então vá” que têm colado como tique lisboeta para terminar uma conversa afinal não é tão alfacinha quanto isso.
Pensando bem lembro-me de na Beira-Baixa se preparar o fim de conversa com um “Vá atão!” que era polidamente rematado pela outra parte com o “Atão vá!”.
Tias de Lisboa uma ova!
Então vá.
…
“Uma ova”… de onde virá esta?
Esqueceram-se dos Açores meus amigos e notem que o conceito de residente excluiu, em muitos casos, os estudantes deslocados.
Devido à estrutura etária não ser tão envelhecida, são essencialmente concelhos dos Açores que registam o menor rácio de pensionistas por residentes.
Com apenas 11 pensionistas por 100 residentes temos Vila Franca do Campo seguida de Lagoa (11,3), Vila do Porto (11,4), Ribeira Grande (11,5) e finalmente, já no continente, Paços de Ferreira (12,8).
Mantendo-nos na demografia mas piscando o olho à sustentabilidade do sistema de segurança social – quase – vamos lá a saber se alguém acerta na pergunta que se segue:
Em 2000, o concelho do país que tinha o menor rácio pensionista por residente contava com 11 pensionistas por cada 100 residentes. Bem menos de metade da média nacional… De que concelho falamos?
Dica: não é Lisboa (35), nem o Porto (28), aliás, não tem nada a ver…
You must remember this
A kiss is still a kiss
A sigh is still (just) a sigh
The fundamental things apply
As time goes by
And when two lovers woo
They still say: “i love you”
On that you can rely
No matter what the future brings
As time goes by
Moonlight and love songs – never out of date
Hearts full of passion – jealousy and hate
Woman needs man – and man must have his mate
That no one can deny
It’s still the same old story
A fight for love and glory
A case of do or die
The world will always welcome lovers
As time goes by
(Hupfeld)
* TÃtulo desta notÃcia do Público.
PolÃticos, economistas encartados, muitos já o haviam dito, contudo, hoje, ao vê-lo descrito pelo Banco de Portugal, a mesma realidade parece ter ganho outro calibre, outra legitimidade. Isso acontece porque o Banco de Portugal conseguiu e consegue manter uma imagem (e uma prática) de elevada competência técnica acompanhada de uma bem sustentada blindagem face a eventuais pressões polÃticas ou mesmo face a meras possibilidades de suspeição. Este capital de prestÃgio, independência e integridade é algo que também passa pela sua autonomia financeira e técnica face à tutela governamental. A missão do Banco de Portugal é clara no que concerne à produção e análise de informação. A sua tutela deixou há muito de se cingir à esfera nacional (é um “braço armado” do Banco Central Europeu), e, naturalmente, no Banco de Portugal todas as palavras e actos são medidos cautelosamente.
Quando terá sido a última vez que numa publicação do Banco de Portugal surgiu uma fotografia e um prefácio de um Primeiro-ministro? As aparências também contam como se dizia da mulher de César…
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“Fotografia do Primeiro-ministro que surge nas primeiras páginas da publicação «Um Retrato EstatÃstico – 30 anos de 25 de Abril» do INE”.
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Em anexo a transcrição do prefácio.
O tempo é escasso mas ainda assim ficam mais alguns detalhes. No concelho de Mértola existiam, em 2001, 9181 edifícios.
A população residente na mesma data era de 8712 indivíduos dos quais 4378 eram mulheres.
Neste concelho residiam 264 idosos para cada 100 jovens e nasciam 6,3 crianças por cada 1000 habitantes. Baseando-me nas taxas de natalidade e de mortalidade então apuradas podemos dizer que por cada 10 pessoas que nasciam num ano, morriam cerca de 23.
Mértola está a desaparecer muito rapidamente enquanto concelho habitado. Ainda assim está longe de ser o concelho com os piores números a este nível… Há mais de trinta concelhos do país em pior posição.
Cálculo efectuados com base em dados do INE (disponíveis mediante registo prévio – gratuito)
À terceira o Jaquinzinhos acertou! Parabéns! (Ver comentários do post anterior).
A partir de hoje inicia-se uma nova rubrica no Adufe. Tentarei regularmente deixar aqui uma pergunta sobre o país referente a informação estatística. Havendo tempo, com a resposta poderá seguir um breve comentário. À falta dele promete-se apenas a solução.
Segundo dados do INE, de 2001, há um concelho no país onde “residem” mais edifícios do que habitantes.
Sabe qual é?
Dica adicional: em 2001 tinha 9181 edifícios e 8712 residentes…
Nota: por país, entendem-se os concelhos das colónias do Continente e Açores, assim como os da metrópole madeirense.