* TÃtulo desta notÃcia do Público.
PolÃticos, economistas encartados, muitos já o haviam dito, contudo, hoje, ao vê-lo descrito pelo Banco de Portugal, a mesma realidade parece ter ganho outro calibre, outra legitimidade. Isso acontece porque o Banco de Portugal conseguiu e consegue manter uma imagem (e uma prática) de elevada competência técnica acompanhada de uma bem sustentada blindagem face a eventuais pressões polÃticas ou mesmo face a meras possibilidades de suspeição. Este capital de prestÃgio, independência e integridade é algo que também passa pela sua autonomia financeira e técnica face à tutela governamental. A missão do Banco de Portugal é clara no que concerne à produção e análise de informação. A sua tutela deixou há muito de se cingir à esfera nacional (é um “braço armado” do Banco Central Europeu), e, naturalmente, no Banco de Portugal todas as palavras e actos são medidos cautelosamente.
Quando terá sido a última vez que numa publicação do Banco de Portugal surgiu uma fotografia e um prefácio de um Primeiro-ministro? As aparências também contam como se dizia da mulher de César…