Acabam os contratos mas a instituição precisa das pessoas e depois de uma enorme sangria tenta tudo para arranjar uma solução dentro dos limites da lei para os poucos que restam, alguns em lugares absolutamente decisivos para as responsabilidades e interesse do país. Mas entretanto, o vazio, a incerteza, o desprezo pela auto-estima e pelo sentido de respeito pelos colaboradores. Danos reparáveis? O que não se consegue contar, não conta!
É preciso mudar, modernizar, acabar com o fado da instituição errada na hora errada e inicia-se o processo com consultas, consultores. Define-se a nova estrutura, as novas competências. Escolhem-se chefias e no momento de encher as equipas com os invólucros já preparados, manda-se perguntar a todos o que têm feito nos últimos anos. Primeiro o trolha, depois o arquitecto (nos últimos dias antes da conclusão da obra).
É preciso rejuvenescer as equipas e, ao mesmo tempo que saiem os contratados que haviam chegado como recém licenciados nos últimos 3/4 anos e que tinham a formação interna já feita, inicia-se um processo de recrutamento para bolseiros. No mesmo momento em que alguns permanecem no limbo sem saber se regressam ou não. Na mesma semana em que ainda se anda a perguntar aos que permanecem na instituição o que é que têm andado a fazer nos últimos anos para se perceber que tipo de competências há entre os que por lá trabalham. O que dirão aos bolseiros se eles perguntarem no recrutamento “para que nos querem?”
Licenciados, mestre e doutores terão assim o seu primeiro contacto com a instituição. Há uma lógica quem me escapa…
Eficiência, eficácia, definição estratégica? Ora comptas tu, ora compto eu.
Ah! Se ao menos por aqui houvesse um roncinante…
Como vai a instituição?
Investiguem que eu tenho mais que fazer… Tipo limitação de avarias.
O mais nobre objectivo que me imagino perseguir nos próximos tempos. O que seria de nós sem o proverbial desenrascanço?
A bem da nação.
E pronto, aqui está a blogoesfera em mais um momento catártico. Já me calo.