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Parquímetro e engarrafamentos: as melhores portagens do mundo

Engarrafamento(…) Mas gostava de tocar ainda num ponto fundamental. Se é caro e desgastante usar o carro, por exemplo para quem vem de Sintra, e se o utente é racional, o que se pode fazer? A menos que se pense em aumentar a capacidade de resposta do comboio – que na hora de ponta tem já muito pouca folga para acomodar mais utilizadores – a solução passa por promover, ou a relocalização dos empregos para junto das aglomerados urbanos, e/ou promover a relocalização das pessoas para perto do seu local de trabalho. Não há volta a dar. Se não se for por aí podem vir milhares de esquemas de portagem, podem vir mais e novas estradas, podem gastar o que não temos a fazer mais e mais linhas de comboio, podem apregoar aos sete ventos a necessidade de proteger o ambiente que o resultado será o mesmo: as pessoas continuarão a ter de se deslocar de forma pouco eficiente e extremamente dispendiosa. E notem que as casas devolutas já existem hoje, não surgirão amanhã caso as pessoas regressem à cidade; apenas estarão em sítios diferentes.
E aqui, no centro de Lisboa (que não na periferia) os transportes públicos ainda se pautam por andar quase sempre às moscas, a Carris então… (…)”

in Economia & Finanças

3 replies on “Parquímetro e engarrafamentos: as melhores portagens do mundo”

Pois, há muitas carreiras e muitos horários. O que mais me espanta é andarem (muitos) vazios em especial fora das horas de ponta quando a cidade está cheia de carros em movimentações que presumo serem na maioria internas. Ou por outras, não me espanta pois são forçados a andar a velocidades de caracol e acabam por não ser uma opção, particularmente nas carreiras que não têm faixas dedicadas ao longo do percurso.
A diferença face a outros poisos na Europa é confrangedora.

Claro, eu moro em Berlim e se começo a falar nunca mais me calo. Mas como também sempre fui uma lisboeta sem carro, tenho uma experiêcia muito diferente, e nalguns casos muito positiva, da Carris.

Quanto à soluçao para Lisboa, só há que concordar com o autor. Lisboa precisa de gente a morar no centro, os lisboetas precisam de poder morar na cidade e trabalhadores que nao demoraram duas horas a chegar ao trabalho só podem ser mais criativos, productivos e felizes…

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