Sem mais comentários, a notícia do Jornal de Negócios (com pouca expectativa pessoal de ver esta a entrar no rol das desmentidas):

Entre os dirigentes da Administração Pública, apenas os secretários-gerais e os inspectores-gerais terão independência do poder político. Ao contrário do anunciado em 2005, o Executivo de José Sócrates decidiu que não vai alargar a lista dos responsáveis públicos que devem manter-se no cargo mesmo que o Governo mude.

Na prática, isso significa que a maioria das chefias vai depender das alternâncias do poder político, comprometendo-se um dos objectivos traçados pelo Governo nos primeiros meses do seu mandato: a despolitização das chefias.

Como já aqui escrevi, quem semeia ventos… Que raio de vida será essa onde quase tudo tem de mudar nos responsáveis máximos e médios da infra-estrutura sempre que se muda o frontespício político do regime? Péssimas notícias a confirmarem-se. Lá vai a queimadura do dedo subir mais um grau na gravidade. É isso e desejar urgentemente que se acabem as maiorias absolutas e o bipartidarismo. Se é para isto que queremos “a estabilidade” é sinal que está na hora de pensar em algo novo para os hábitos cá da terrinha.

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