Se eu quiser pôr em causa liberdade de expressão o que é que devo fazer?
Com tanta gente a clamar com outra tanta de que a liberdade de expressão não está nem nunca esteve em causa, pergunto-me muito sinceramente o que é que é preciso para a pôr nesse estado, ou seja, em causa.
O que é que levaria as pessoas que acham que os autoproclamados defensores da liberdade de expressão (entre os quais me incluo) não passam de fantoches que fazem o jogo de outros com agendas malévolas escondidas, o que é que os levaria, repito, a moverem pessoalmente ao menos uma palha para defenderem a sua liberdade de expressão?
31 replies on “Pôr em causa”
Varios motivos para lutar pela liberdade de expressao:
1) A instauracao da censura;
2) A concentracao de todos os meios de comunicacao social num unico grupo privado, ou a nacionalizacao de todos os media;
3) A supressao sistematica de certos temas, certas questoes politicas por todos os media existentes.
Algum destes se aplica ao caso presente?
Varios motivos para lutar pela liberdade de expressao:
1) A instauracao da censura;
2) A concentracao de todos os meios de comunicacao social num unico grupo privado, ou a nacionalizacao de todos os media;
3) A supressao sistematica de certos temas, certas questoes politicas por todos os media existentes.
Algum destes se aplica ao caso presente?
Quão minimalista é a sua liberdade… Digo-o porque relata 3 situações extremadas, absolutas. Mal de nós se só nessa altura decidirmos marcar posição. Nessa altura já será tarde demais, não lhe parece? É olhar para a nossa história recente.
Os cartunistas dinamarqueses ou quem republicou os catunes (que seja ocidental, porque segundo soube ontem quem os republicou sem círitica no Egipto foi esquecido pelos extremistas) são livres de continuarem com a sua vidinha quotidiana ou será que sentem a sua vida em perigo? Segundo soube têm agora protecção policial, alguns tiveram de abandonar temporariamente o posto de trabalho… Tudo porque caricaturaram alguns que fazem do Islão um pretexto de fanatismo e terror.
Como se determina que há supressão sistemática de certos temas, certas questões políticas pelos media? Apenas quando isso está escrito por decreto ou temabém quando o medo de nos expressarmos se instala?
Na minha opinião a liberdade de expressão deve ser defendida todos os dias e não apenas nesses casos extremos (que geralmente exigem revoluções/guerras civis e sangue para se sair deles e que se sustentam com a vida de quem contra eles batalha) que relatou. Veja bem, pelo que escreveu, se 99% dos media censurarem um tema mas houver 1% que tenha liberdade está tudo bem. A mim parece-me que não está. E para que não se chegue a isso perante a resposta de terror que temos tido, apetece-me encarar o facto: a liberdade de expressão está sempre em causa todos os dias.
“a liberdade de expressão está sempre em causa todos os dias.”
Caro Rui, tem razao, concordo consigo. Os meus exemplos sao extremos e e’ sensato preocupar-mo-nos com o problema bastante antes.
Porem, nao obstante a gravidade do perigo de morte de que sao vitimas os cartoonistas (e, ja’ agora, o Rushdie e o Van Gogh) nao me parecem que, na realidade, estejamos perante um problema de liberdade de expressao – isto e’, estamos antes perante um caso de policia e de seguranca. Ou seja, nao me parece que o que esta’, ou tenha estado, em causa no Ocidente seja a liberdade de expressao, mas antes a existencia de grupos de fanaticos que, fora do ambito legal, procuram por meios violentos subverter essa mesma liberdade. Devemos defender-nos intransigentemente contra esse perigo. E’ claro que sim. Como? Nao instituindo a censura, por um lado; aplicando os meios policiais e legais para evitar que fanaticos ponham estes direitos fundamentais em causa.
Por fim, e’ minha opiniao que devemos ser cuidadosos na “forma”, mas NAO NO CONTEUDO, das nossas criticas ‘as sociedade muculmanas… e’ desnecessario, e pouco eficaz, lancar mensagens ostensivamente provocatorias ja’ que a substancia da critica perde-se logo no meio da cacofonia que se segue.
E’ evidente que, independentemente desta minha opiniao, considero que nao se pode determinar por decreto qual a forma correcta de apresentar as tais criticas.
“Pôr em causa liberdade de expressão” é coisa que não passa pela cabeça de ninguém em perfeito estado de lucidez. Ainda vivi alguns anos sem esse direito fundamental e, agora, luto por mantê-lo. Com todas as minhas forças, em todos os momentos, em todas as manifestações públicas. Um bom fim de semana, Rui. E um beijo
uma simples caricatura ofensiva ao director do Jornal
Experimenta “:O)))
MP-S: já que puxas o assunto, quem é que lançou mensagens ostensivamente provocatórias? Bem sei que depende da opinião de cada um, mas sinceramente não vejo nada com esse carga provocatória nas caricaturas Dinamarquesas. Explicando melhor: não as destingo de tantas outras que abordam o mesmo tema. não sejamos ingénuos: as reações já nada têm a ver com as caricaturas concretas. Os radicais manipularam o caso, usaram as caricaturas (o que convenhamos é ainda mais ridiculo por serem caricaturas) como poderiam ter usado qualquer outra coisa sobre a qual instruissem um processo de diabolização. Tal como os visados não são só os cartunistas mas todo o mundo Ocidental.
Eva: obrigado pelas palavras e bom fim de seman também!
Zazie: eis a caricatura: mas quem é o director do Jornal?
escolhe um qualquer.
Mas a questão é mais básica. Onde é que está a Europa amordaçada pela lei da rolha do Oriente?
È que estas reacções à palhaçada dos cartoon são mais assunto de divã.
Quando é atentado do grosso dizem que é preciso negociar.
Se explodem carros em França e escolas e ruas é Maio de 68 e a culpa é nossa porque não integramos.
Se há umas bandeiras e uns caixotes de lixo queimados porque os chatearam e provocaram religosamente é a guerra! é a nossa liberdade de expressão que está ameaçada.
Faz lembrar aquele que grita: “agarrem-me senão eu mato-o” quando o ladrão é fraquito e até já vai a fugir “:O))
o facto de tu não veres nada de ofensivo nas caricaturas apenas atesta a tua não compreensão dos tipos.
Porque tu tens o esquema mental do homo economicus que só se movimenta por dinheiro e conforto. Se a coisa toca no espiritual é parvo.
Pois… mas se não se entende esta diferença então como se entende que os manipulem precisamente por aí?
pela caricatura básica ao seu Deus e ao profeta?
mas pronto. Logo que houver um problema de emprego e desintegração com emigrantes volta tudo à normalidade. A esquerda apoia-os e a direita está-se nas tintas.
Se for ataque bombista a esquerda ajoelha e pede diálogo e esta direita que veio para a rua por causa da expressão foge para casa e exprime-se frente ao televisor
Um assunto de divã que vai durando, durando, com mais palhaçadas fora de casa todos os dias.
Talvez até tenha alguma componente de “divã” mas acho que pode vir a ter consequência fora dele e até em situações futuras parecidas com as que enuncias (e bem). Tenho mais medo do medo do meu vizinho do que do medo que me mete o fanático do islão. Contra o segundo não tenho muito que pensar e fazer, quanto ao primeiro…
A primeira frase é certíssima. As justificações refuto. Acho que até tenho a minha dose de religiosidade. A minha não compreensão não resulta da falta de espiritualidade. Felizmente há mais formas de encarrar a espiritualidade e a nossa religião do que a que nos é oferecida pelos que matam e esfolam à (suposta) conta de uma caricaturas.
Rui, e’ claro que a agitacao organizada nao tem nada a ver com sensibilidades ofendidas (eu, pelo menos, nao acredito que tenha). Eu estou mais interessado em nao alienar os muculmanos normais. Se apenas estivessem em causa os mullahs e mais meia-duzia de fanaticos, nao estaria preocupado.
De um certo modo, penso que a provocacao e a ironia (sejam cartoons, literatura, cinema…) pressupoem um certo background cultural comum que permite que ambos entendam e concordem (provocador e provocado) com o que esta’ em jogo ou em discussao. Embora possam estar em desacordo absoluto mas, pelo menos, estao de acordo quanto ao tema. Se isso nao acontece, o efeito torna-se perverso porque ninguem sabe muito bem se ambos os lados estao a falar do mesmo.
Neste mundo globalizado como podes garantir isso (o entendimento quanto à linguagem)?
Nem sequer podes falar apenas para quem sabes que te entende, como se viu com esta história das caricaturas. Não me parece que quem as publicou conseguisse prever (e muito menos tivesse intenção) de aas projectar para o mundo árabe…
O que eu acho é que a alternativa não é estarmos calados e muito menos fazê-lo condicionados pelos extremistas.
“O que eu acho é que a alternativa não é estarmos calados e muito menos fazê-lo condicionados pelos extremistas.”
De acordo. Mas, o que e’ que nos queremos agora? Entender o que se passa naqueles paises? Se for isso, temos de estar preparados para nos olhar ao espelho… nao a proposito da nossa liberdade de expressao, ou dos nossos valores democraticos (na minha opiniao, universais), mas acerca da nossa politica externa. Nao explica tudo o que la’ se passa (nem de perto, nem de longe) mas e’ fundamental para tentarmos entender a percepcao que teem de nos por aquelas bandas. E como os nossos “double standards” poderao ser, talvez, uma peca importante no puzzle… que podera’ explicar porque e’ que, talvez, eles nao acreditem nas nossas palavras quando falamos de democracia e do respeito pelos direitos humanos. Por isso, e’ que eu acho muito importante que exista debate, confronto de ideias entre “nos” e os de “la'” (mas nao e’ com os mullahs ou outros “excentricos”!)
A percepcao que eu tenho (dos muculmanos com que me cruzei), alias, embora anedotica pois a amostra e’ demasiado pequena, e’ que aqueles que conseguiram integrar-se, vivencial e economicamente , na Europa ou nos EUA partilham dos nossos valores democraticos. Nao tem de haver, portanto, um choque cultural violento. Nao ha’ qualquer inevitabilidade de uma guerra (ao contrario do que muitos andam a propangandear).
Se todos juntos (os que partilham os tais valores, independentemente do credo) conseguirmos deixar bem claro na cabeça dos fanáticos que há características nossas que são irrenunciáveis por mais absurda que seja a sua acção e que nem sequer se surgiram por estarmos a pensar neles (os fanáticos concretos do mundo muçulmano de hoje)… Se formos dando sinais de fraqueza, de que condescendermos com o extremismo no seio dos nossos países (por exemplo curvados pelos nossos erros do passado), estamos lixados e entraremos numa luta pela sobrevivência, rotrocedendo sabe-se lá até onde em termos civilizacionais. E aí o conflito já não será inevitável…
Mas falas de um agravametno do conflito. O conflito, num sentido mais lato, está aí há muito tempo e nessa história já desempenhamos quase todos os papeis: do arrogante imperialista ao cego que não quer ver.
Do que se trata realmente é de bom senso. Bom senso em relação à matéria de que vamos falar.
A Liberdade aplicada a este assunto trata-se disso mesmo: Temos o direito de optar por expor ou não expor determinada opinião, julgamento, piada, acerca de um assunto, pessoa, grupo.
Há algum tempo tivemos por aqui algumas hostes agitadas por causa de uma camisa de vénus no nariz do papa.
É claro que o que se passou não tem a mínima comparação com a reacção que temos vindo a verificar em relação ao profeta cabeça-de-bomba.
Onde quero chegar é à conclusão de que a Liberdade, enquanto característica social, é uma atitude responsável e atenta a todas as facções, formas de pensamento, individualismos, e exerce-se de uma forma racional.
O mesmo não poderá ser dito da religião. A religião exerce uma “espécie” de liberdade autista. Não é livre embora pregue uma libertação.
Quanto ao assunto do profeta cabeça-de-bomba, em que difere ele do papa nariz-de-camisa-de-vénus?
A religião islâmica não consente em representações do profeta nem de deus, sejam elas de que carácter forem. Mesmo o corão não é lá muito pródigo em descrições físicas de maomé e muito menos de deus.
A religião cristã permite geralmente essa representação (exceptuando algumas secções evangelistas) e para a maioria dos cristãos, o papa é um símbolo político.
No entanto, naturalmente, em ambos os casos é legítimo o desconforto sentido. Afinal, mexemos no sagrado que, como sabemos, não é racional.
Mas em que colide isto com a liberdade de expressão?
Voltamos ao bom senso.
Tenho a firme opinião de que a liberdade de expressão é sagrada. Mas também sei que quem lê o que escrevo sente, talvez de forma diferente da minha, as minhas palavras. É essa a diferença entre escrevermos para nós próprios (o que para mim não faz lá muito sentido) e escrevermos para os outros.
Daí que o autor dos desenhos, por muito bons que eles sejam, o autor dos escritos, por muito espirituosos que estes possam ser, devem, antes de mais, avaliar as circunstâncias particularmente “quentes” do tempo em que os vão editar.
Se estes desenhos tivesem saído daqui a uns tempos, com as guerras acabadas, com os julgamentos feitos, com os povos em paz e democracia, cerio que todos havíamos de rir mais saudavelmente.
De qualquer forma, a violência que se tem verificado na contestação aos cartoons não é de forma alguma justificável. Pelo contrário.
Trata-se de uma barbárie completamente descontrolada, própria de gente que, à falta de outras formas de expressão, se agita ao mínimo panfleto gritado por um sacerdote qualquer.
Embora compreenda as motivações dessa gente, não posso aceitar de ânimo leve tais intervenções completamente descabidas e desproporcionais.
Mais uma vez, assiste-se à movimentação do ghetto mudo e revoltado (e sabemos que a revolta é filha da submissão) a ser inflamado por sacras escrituras com o auxílio da ainda mais sacra ignorância. Tudo isto despoletado pela falta de bom senso e responsabilidade.
Assunto delicado, este…
Sem dúvida, caro Carlos.
Um tabu previne alguns jornais de publicarem os cartoons que atacam o judaismo. O mesmo tabu deve-se aplicar a imagens feitas deliberadamente para provocar o Islão.
E então a liberdade de expressão? Há dois aspectos que se baralham sempre. O primeiro é o legal. Que restringe o que o governo faz. O segundo aspecto é cultural. à a ideia que é bom haver diversidade de opiniões. Esta ideia influencia particulares, associações e os media.
à somente uma presunção, não um direito. Há sempre crenças, opiniões e imagens que estão além dos limites. Há imagens de Jesus, de �lvaro Cunhal, de Mário Soares, de Sá Carneiro ou de qualquer pessoa que não podem ser mostradas.
A questão levantada pelos cartoons dinamarqueses é se gente razoável deve mostrar cartoons que deliberadamente blasfemam o Islão. De facto, é acerca do estatuto do Islão â quão importante pensamos que é.
Outra questão é a liberdade de religião. Legalmente, é acerca de liberdade do governo. Outra vez há um lado cultural: praticamos a liberdade religiosa quando não atacamos as crenças dos outros.
à isto que estes cartoons fazem. O crente pensa que é um pecado representar Maomé e nós fazêmo-lo e dizemos âHey! Olhem bem para istoâ?.
E não é somente a representação. Um desenho dum barbudo com uma bomba no turbante está bem. Podes sugerir que é um muçulmano e está OK. Se disseres que é o profeta, insultas, 1,5 biliões de crentes.
Nada disto implica que é OK fazer tumultos e queimar uma embaixada. Não é, o ocidente disse que não é e até o porta-voz do Hamas pediu às pessoas para não o fazerem.
Nem isto implica que os media se tenham de dobrar a cada pessoa que se sinta ofendida, ou então a discussão acabaria.
Implica que invocar liberdade de expressão não é suficiente. Tem que haver apreciação, juÃzo. Não censura, que é o que o governo faz, mas apreciação, juÃzo, que é o lado cultural que acompanha o discurso livre.
Por lapso não referi que o texto que coloquei aí em cima foi adaptado do texto “Free speech leavened by a thing called judgment“, de Bruce Ramsey, Seattle Times editorial columnist
(http://seattletimes.nwsource.com/html/opinion/2002790869_rams08.html)
pressupoem um certo background cultural comum que permite que ambos entendam e concordem (provocador e provocado) com o que esta’ em jogo ou em discussao
diz o MP-S e diz bem! por isso é que isto é uma questão de adesão do homem de rua. Do pé descalço. E não se esqueçam que a maior parte nem viu o jornal, viu as iamgens que lhes mostraram e que ao que parece nem serão as originais.
Mas essa é a parte da propaganda e aí é que entra dedo político.
Se a historieta até for só esta e não houver bloqueio comercial à Dinamarca não foi nada que importe. E não movimentou ninguém do lado do Ocidente.
Esse também e´um exagero nosso porque andamos na blogosfera e confundimos a importância que e´dada às coisas.
O povo tuga ficou completamente a leste disto tudo. Possivelmente até mais a leste que aquando dos carros em França. Disso ainda sabem o que é, agora bandeiras e caixotes de lixo de embaixadas lá para o cu de judas… isso não é nada.
Ninguém por cá ficou mais anti o que quer que seja. Se houvesse eleições e alguém se lembrasse de apoiar um investida lá para aquelas bandas por causa da liberdade de imprensa era internado imediatamente.
O que quer que venha a ser são problemas caseiros com excesso de emigrantes e um verdadeiro poblema entre israelitas e eles. Isso sim. A coisa para esses é que está para ficar. De resto ninguém fez barulho. A poisção dos ingleses foi particularmente inteligente. E foi porque eles estão habituados a lidar com árabes. têm-nos lá aos milhares.
Nós é que nem sabemos o que isso é. Não temos árabes, não temos guerra há décadas, temos tempo para perder com problemas de “liberdade de imprensa”
E com tricas de politiquice interna à falta de uma oposição credível.
“;O))
para ter uma ideia de posições esclarecidas de lá vale a pena seguir este jornal:
http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/HB07Ak02.html
Foi o josé que indicou e vale mesmo a pena
´
Só um desabafo: não lhes incomou o tom super beto de tanto “branquinho” enxofrado com o homem de rua que queima caixotes de lixo em vez de se queixar civilizadamente em tribunal?
a mim incmodou. E não foi pouco. E veio de todos os lados.
É nisto que se vê que somos uns cobardolas de papo cheio.
para ter uma ideia de posições esclarecidas de lá vale a pena seguir este jornal:
http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/HB07Ak02.html
Foi o josé que indicou e vale mesmo a pena
´
Só um desabafo: não lhes incomou o tom super beto de tanto “branquinho” enxofrado com o homem de rua que queima caixotes de lixo em vez de se queixar civilizadamente em tribunal?
a mim incmodou. E não foi pouco. E veio de todos os lados.
É nisto que se vê que somos uns cobardolas de papo cheio.
os lourinhos da manif são um fenómeno social muito curioso…
para ter uma ideia de posições esclarecidas de lá vale a pena seguir este jornal:
http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/HB07Ak02.html
Foi o josé que indicou e vale mesmo a pena
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Só um desabafo: não lhes incomou o tom super beto de tanto “branquinho” enxofrado com o homem de rua que queima caixotes de lixo em vez de se queixar civilizadamente em tribunal?
a mim incmodou. E não foi pouco. E veio de todos os lados.
É nisto que se vê que somos uns cobardolas de papo cheio.
os lourinhos da manif são um fenómeno social muito curioso…
ups, o incómodo também não era assim tão importante para sair em tripliado
“:O)))
Uma sugestao para ver online em:
http://www.uctv.tv/search-details.asp?showID=7682
Georgetown University Professor John L. Esposito talks with UC Berkeley’s Harry Kreisler about the complex forces shaping Islam and it’s relationship with the West. Berkeley
Foi em 2003, mas ainda vale a pena.
quanto ao jornal e ao patrão e à amante e cozinheiro dele vale a pena meter o nariz na coisa que não parece assim tão ingénua. O CN no Causa Liberal deixou uns links bem curiosos.
E o livrinho do Maomé e súbita vocação nórdica para a ilusração de bd reliosa para crianças também tem muito que se diga. È que aquilo parece que era mesmo para crianças. Tal como o outro do Van Gogh…
a malta é que anda a leste destes paraísos nórdicos. ai anda… anda
todas as fachadas têm um preço. A deles é o isolamento. Então se fosse na islândia era giro. Awuilo é uam família e não têm “negros” no sangue nem tiveram impérios coloniais para lidar com isso
E é lá com eles. Não sou a favor da porta aberta por direito natural.
Ao fim de quase três anos a blogar ainda não sei se se deve agradecer os comentários que deixam no “nosso” blogue. Cá vai disto: obrigado pelos comentários. Estou a ver o programinha sugerido pelo MP-S. Tentarei seguir as outras sugestões.
Rui, nos (os leitores) tambem agradecemos a disponibilidade de um espaco agradavel onde podemos trocar ideias – obrigado pelo blogue e pelo feedback aos nossos comentarios!
a palestra era bem interessante e o nosso anfitrião mr. macabe é uma simpatia
🙂