Dia Internacional de Erradicação da Pobreza – 17 de Outubro
De acordo com os dados disponíveis, cerca de 20% da população portuguesa encontrava-se em 2001 em risco de pobreza (15% na UE). O efeito associado às políticas de redistribuição de rendimentos na redução do risco de pobreza situa-se na ordem dos 4 pontos percentuais (9 p.p. na UE).
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Transferências sociais reduzem em 4 pontos percentuais o risco de pobreza
Os valores apresentados são calculados após ter em conta o efeito da actividade redistributiva do Estado, que se estima atenue o risco de pobreza em Portugal em 4 pontos percentuais. De facto, com base no rendimento sem ter em consideração as transferências sociais, estima-se que 24% da população se situaria abaixo da linha de pobreza. O efeito destas transferências parece ser mais pronunciado na UE15 do que em Portugal, uma vez que partindo do mesmo valor de 24% antes de transferências se chega a um valor de 15% após ter em conta as transferências sociais.
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Portugal regista a maior assimetria na distribuição dos rendimentos da UE
Portugal observou em 2001 a mais acentuada desigualdade da distribuição do rendimento (37%), medida pelo coeficiente de Gini, quando comparado com os parceiros comunitários. Portugal é seguido pela Espanha e Grécia (33% em ambos) e ainda pelo Reino Unido (31%). A maior equidade, traduzida por este indicador, observa-se na Dinamarca (22%), �ustria, Finlândia e Suécia (24%), estimando-se para a globalidade da UE15 um coeficiente de 28%.
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Mais detalhes aqui (INE).

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