E onde é que entra a Inquietação do José Mário Branco?


A Inquietação é como uma espécie de névoa que anda sempre por aí, aquela névoa que serpenteia como nos filmes, nos thrillers. Por outro lado, mais do que uma música, mais do que uma letra, aquilo é uma canção. Se aquela letra fosse cantada de outra maneira, talvez não me motivasse tanto, mas a matriz da música, a versão do autor, na qual eu me inspirei para fazer esta, tem uma outra coisa, está-se a falar de inquietação, mas é uma espécie de exorcismo, há ali uma luta, uma espécie de manifestação dinâmica de uma forma de não rendição de qualquer coisa que inquieta. Porque de certo modo vai continuar a perseguir a própria coisa, que ainda não se sabe o que é, mas que inquieta.”

JP Simões, sobre o seu recente álbum a solo 1970 em entrevista a Bruna Pereira no Rascunho.net.
Porque é uma das minhas canções preferidas e porque não sou perfeccionista segue este apanhado que alguém nos oferece via You Tube.


JP Simoes ao vivo na Fnac Chiado, 22-1-2007, com Miguel Nogueira.

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