Ninguém compreende o que se passa. Andamos de candeias às avessas e, pior, ainda, sem o precioso azeite que as sustenta.
Indiferentes ao frenesi das bolsas, às inflaccionadas cotações do crude, homens e mulheres atarefados, crêem na sempre renovada energia das oliveiras que varejam com vigor.
Aceite o convite, desça connosco até às margens do serpenteado Tejo que adivinhamos, cá do alto, tendo por companheiro os raios de um sol meio fagueiro, ele mesmo nada querendo perder do que por ali se passa.
Já voltamos!
antónio colaço