Das energias renováveis à necessária renovação da Energia cuja falta vamos sentindo, dia-a-dia, o que se pretende nesta curta metragem é, nada mais, nada menos, do que proporcionar uma serena e sentida paragem para tudo repensar, para nos repensarmos todos … de fio a pavio.
Talvez que, então, como o luminoso pavio desta simples candeia, possa surgir, da presente conturbação dos dias, uma nova e reconfortante Ideia.
PS-Nesta linha, os votos de assinalados e luminosos êxitos para todos os participantes no IV Encontro de Blogues.Força, Mário.
Ortiga, concelho Mação . O Tejo…
…e uma velha azenha, nas suas margens ….
a linha da Beira Baixa, ali tão perto, onde a apanha tem lugar.
Ribeira de Eiras, Mação, e as levadas cujas águas….
já não moem os abandonados moínhos e suas cansadas rodas.
As tulhas, lugar de safra, não conseguiram safar-se das balsas.
Sem tecto, entre ruínas, estes lagares morrem de pé!
Solidários, dois pinheiros, vítimas de incendiários, juntam a sua morte à anunciada morte deste lugar lagar.
Vazilhas, vazias, conseguiram chegar à varanda para um último adeus.
Apesar de tudo, ainda sobram mãos para o milagre de um azeite virgem, puro, redentor…
…e retemperador! Feliz Natal!
antónio colaço
4 replies on “CANDEIA que vai à frente…”
Imagens muito familiares, sem dúvida.
Feliz natal!
Meu caro.
Novamente com provocações?
Eu só te respondo com perguntas simples. A “iluminação” não devia anteceder a energia?
Para que serve a energia sem “iluminação” ? A escassa “iluminação” actual não será um dos nossos maiores défices?
Actualmente as candeias que vão à nossa frente “iluminam” duas vezes?
Sou fã da iluminação, e depois da energia. E tu?
Um abraço
V. Leite
Devias criar uma conta no Flickr e colocar lá as fotos para poderem ser vistas por mais gente!
Caríssimo Mário, mais do que serem vistas por mais gente, o que verdadeiramente me interessa é que a gente que por aqui passa, e vê estas imagens, possa VER MAIS.
Como tu, aliás, não só como por aqui se vê, mas, sobretudo, nos sítios por onde passas e os rastos para onde, afortunadamente,nos arrastas.
antónio colaço