Aveiro, Verão quente de 1975. Assalto à sede do PCP. Coctail´s molotov pelos ares. Alguém diz, de entre a multidão, “cuidado, há mulheres grávidas, lá dentro“. A resposta não tardou, “não faz mal, são comunistas, nem sequer chegam a ver a luz do dia!”.
Um jovem alferes, inseguro,entre as inseguras tropas, estava lá, e viu tudo.
Como é bom, tantos anos, depois, desfrutar da luz desta ria.
Bom dia, mulher, filha da democracia! Sempre.
Se, possível, com os dias cada vez mais bem temperados. Com sol e sal qb para todos.
antónio colaço
One reply on “AVEIRO . A ver de sal”
Topei-te numa pequena nota no JN de ontem.Como faz parte das minhas andanças e lembranças,aqui vai um abraço,com a convicção vinda do Ary,de que, a coisa vai,meus amigos…a coisa vai.O puto dos caracois também tem outras lembranças.Como diria a velha Remédios…”É tudo uma estudanteda malcrieda”.
Saúde!