Lê-se no sítio do Sporting Clube de Portugal:
“Faz hoje, 23 de Janeiro de 2008, 70 anos que se efectuou a primeira transmissão radiofónica de um jogo de futebol em Portugal. O relato foi efectuado pelo professor José Ayala Botto, na Emissora Nacional. O encontro em causa foi disputado entre o Benfica e o Sporting, no Campo das Amoreiras.”
Em jeito de homenagem hoje vou ver o jogo com o rádio (do telemóvel) nos ouvidos. No Estádio afinal, ao vivo, que é outra coisa.
Por falar em futebol, acabei de ver o resumo do Totenham 5 – Arsenal 1. A evolução do marcador foi 2:0 ao intervalo seguindo-se 4:0 até que o Arsenal marcou um golo. Se puderem vejam como reagiram os adeptos do Arsenal quando da marcação do único golo do Arsenal. Como se escreve no Record hoje (Luís Avelãs) por aqui se vê que os portugueses não gostam de futebol. Eis um excerto para se perceber melhor:
“(…) Bem diferente é o que se vê em torno dos clubes da capital. A ausência de resultados apanha tudo e todos. Na Luz, Vieira até pode ter recuperado a imagem do clube, mas não percebe de futebol; Camacho era um sonho antigo, mas agora não passa de uma segunda versão de Fernando Santos e entre os futebolistas, Luisão já não é assim tão bom, Katsouranis é indisciplinado, Rui Costa está velho, Nuno Gomes não serve nem para uma equipa de segunda linha e Cardozo não vale um centésimo do investimento. Em Alvalade, o cenário é idêntico: Soares Franco é apenas um fraco gestor; Carlos Freitas recebia prémios injustificados; Paulo Bento é excelente… mas para os juniores; Veloso devia apostar em definitivo na moda; Liedson e Stojkovic são uns fala-baratos e Djaló e Pereirinha desprestigiam a tão famosa Academia…
Por cá, imagine-se, até uma parte significativa dos apaniguados do FC Porto – clube que tem o campeonato no bolso, continua na corrida pela Liga dos Campeões e pela Taça de Portugal – resolve assobiar a equipa… quando ganha! Ainda por cima, o alvo preferencial é só o elemento mais tecnicista, o mais espectacular, o que mais vezes aparece nos golos, ora marcando, ora assistindo. (…)”