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Blogologia Economia

A Gisele Bündchen e eu

Não quer ela nem quero eu. Estamos de pleno acordo e não vemos motivos para mudar de opinião.

Não, não estamos a comunicar o fim do nosso caso secreto até porque se algum vez fui  preso foi mesmo por ter uma relação publica e notória, vai para 5 anos, com uma mulher casada. Estamos a comunicar ao mundo que não queremos dólares. A Gisele espera que os costureiros a ouçam eu falo directamente para o adsense do Google: quero ser pago em euros, afinal:

"Gisele Bündchen, a "supermodelo" brasileira, quer manter o título de a mais bem paga do mundo e, para tal, pretende ser paga pelos seus serviços em quase todas as divisas menos o dólar norte-americano que tem fixado mínimos contra as principais moedas mundiais.

Tal como os multimilionários Warren Buffett e Bill Gross, Gisele Bündchen, a "supermodelo" que a revista "Forbes" afirma ser a mais bem paga do meio, está no topo de uma lista de afortunados que acredita que o dólar só pode desvalorizar já que os norte-americanos vivem acima das suas possibilidades. (…)"

In Jornal de Negócios.

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Desporto

Liedson Clube de Portugal

Até ao momento da singularidade, Ismailov era para mim o melhor jogador em campo mas factos são factos e aquele facto de Liedson é um fato mesmo, um fatinho irrepreensível com que ele vestiu a bola enfiando-a dentro da baliza.

Ao vivo e a cores em Alvalade faltam-me golos como este e faltar-me-ão sempre como digno adepto que tento ser. Este de hoje já ninguém mo rouba. Fica na memória pelo menos até às calendas.

Depois houve mais Liedson, também foi sempre havendo muito Romagnolli e o incansável Ismailov que infelizmente rematou menos do que devia. Polga sempre, também. De sobra esteve o guarda-redes (dos piores jogos com a camisola do Sporting) e sobrou ainda Djalo que durante 90 minutos esteve no banco ameaçado poder entrar em campo.

Uma última palavra para o último golo. Foi nesse que dei o maior pulo na bancada. Porque aconteceu unica e exclusivamente devido a uma insistência de Liedson quando já toda a gente pensava no chá quentinho que estava à espera em casa. Liedson, não marcou, apenas consegui arrancar um canto e uma daquelas salvas de palmas raras, assim de trás para a frente, quando apenas alguns reparam que o que se passou é exemplar e conseguem em segundos e em crescendo convencer o resto do estádio para o aplauso. Era e foi só um canto. Deu num golo de Gladstone, a ressalto de um petardo de Romagnolli. E foi naquele golo e apenas naquela altura que lá fiquei convencido que poderá eventualmente haver ainda um jogo este ano em Alvalade em que o Sporting venha a dar um show de bola sem significativas paragens cerebrais pelo meio.

Talvez este jogo tenha sido mais do que um jogo fraquiho muito bem disfarçado por um fora de série com dois ou três bons ajudantes, talvez.

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Poesia e Música

New singer in the block: Scarlett Johansson

Provavelmente eles estarão fartinho de saber (é coisa para ter anito e meio de antiguidade); por mim descobri hoje que a menina canta, e bem. Summertime por Scarlett Johansson. Para o jmf e para o Miguel Marujo.

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As Crónicas e os Contos Blogologia

A história de George Monk

Na TubarãoEsquilo há alguns blogues únicos que nos remetem para paragens físicas e metafísicas que costumam ser alheias à maioria da vizinhança. O Atlântico Expresso, escrito a quatro mãos entre Lisboa e Cabo Verde é talvez o mais simbólico desses blogues. Como exemplo esta crónica de Cabo Verde que nos leva de regresso à Segunda Guerra Mundial ao que de melhor há entre os homens; texto de Fernando Peixeiro. "Viajar 5.000 quilómetros para dizer obrigado" começa a assim:

"George Monk é um inglês de 90 anos, que serviu quando jovem na marinha britânica. Um dia o barco em que trabalhava foi atacado por um submarino alemão e desapareceu no Atlântico. O homem foi salvo por cabo-verdianos e agora, 66 anos depois, veio cá agradecer. Também me fascinou, este senhor! (…)"

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Letras e Livros

Antropofagia

" (…) O português de Portugal está condenado a ficar mais pobre, mais chato. A solução é abrir para a antropofagia lingüística. (…)"

Francisco José Viegas ao Estado de São Paulo.

Tudo bem, mas sem trema, valeu? 

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Política Saúde

Morra antes de dar despesa, desapareça da lista de espera

Hoje fui ao centro de saúde com a pequena. Cheguei às 15h50m (sim, olhei para o relógio). Aguardei pacientemente pelo elevador com a petiz sentadita no carro de bebé. Infelizmente, o único elevador preparado para carros de bebé e cadeiras de rodas está programado para descidas e não para subidas. Explicando: o canal de acesso ao elevador mal dá para estar um carro de bebé (sobram para aí 25 cm entre a parede e o gradeamento de protecção). Se por "azar" vem a descer um outro carro de bebé há que fazer marcha atrás até a "via" ser suficientemente larga para os dois caberem lado a lado. Fazendo-se isso – que eu tive de fazer – descobre-se que é depois impossível entrar no elevador: ele não fica à espera que se completem manobras destas em segurança e toca de fechar as portas e subir. Como comprovei mais tarde, o mesmo se aplica a idosos com algumas limitações moderadas de locomoção. É um sarilho conseguir entrar sem ser guilhotinado se houver gente a sair.

Com um pouco de sorte na viagem seguinte do elevador vem alguém de cadeira de rodas e a história repete-se. Com mesmo muita sorte pode-se passar nisto meia-hora ou mais. Afinal o edifício, que não pode ter sido desenhado para ser um centro de saúde, tem nove andares. 

Não tive tal sorte, demorei apenas 15 minutos a conseguir chegar ao 5º andar. 16h05m. Era para uma vacina… Lamento, diz-me a enfemeira, vacinas era só até às 16h00. Que visse mais cedo. Ora toma!

A infeliz secretária de estado adjunta da saúde que ainda temosEstá história ao pé das que conheço onde amigos meus esperam – sem saber quem chegará primeiro – por uma consulta/operação ou pela morte, é absolutamente ridícula. Ainda assim não tão ridícula quanto as declarações que hoje ouvi a uma secretária de estado adjunta do corrente governo. Carmen Pignatelli de seu nome (que já deu muito que falar no passado Verão), refutava um número sobre as listas de espera resguardando-se na possibilidade de muitos dos que esperam já terem morrido desde que tal número foi apurado. Garantidamente a secretaria de estado adjunta fala verdade, uma verdade inominável que ela deveria invocar como motivo de trabalho mais árduo e nunca como argumento para defender que o número "verdadeiro" era um mal menor.

Duvido que venha a pedir demissão, tal como duvido que seja demitida, o que por si diz muito sobre a política de saúde e quem a dirige neste governo.

Neste caso, mais do que "ilações políticas" compreenderia perfeitamente que algum desses meus amigos, tendo ainda forças suficientes, lhe oferecesse, à senhora, um sonoro par de estalos ou um murro no estômag ou o mais "correcto" balde de trampa pela espinha abaixo, sensações que muitos terão sentido quando ouviram a declarações políticas. Espero sinceramente nunca me cruzar com a senhora e de preferência nos próximos dias.

É gente assim que dá má fama à palavra "político" e "socialista". Tão simples quanto isto.

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Desporto

E ao nono dia fez-se o empate

No dia em que FC Porto revelou não ser imune a balas de adversários lusos no campeonato de futebol de 11, fica a curiosidade de à nona jornada (a mais de meio da primeira volta) ainda só dois adversários terem sido comuns ao FC Porto e ao Sporting (descontando o jogo entre os próprios): Académica com quem ambos ganharam e Belenenses.