Via Tugir percebo que o Diário de Notícias fez ontem da OTA tema de capa.
O tema está longe de estar encerrado e de ter sido pacificado. Lendo os dois artigo disponibilizados on-line não sei qual me deixa mais perplexo face aos factos, se este "120 camiões por hora antecipam acessos à Ota" onde se dá prova do mais puro amadorísmo na planificação do projecto – tudo o que por lá se escreve poderia ser previsto por qualquer leigo sem necessidade de "agora" se descobrir que antes de fazer o Aeroporto têm de construir desde já boa parte dos acessos de modo a permitir a entrada e saída de materiais da campina – se este outro "Estudar nova localização atrasará novo aeroporto em três anos" onde se sintetiza o que é inegável e incontestado como sendo alterações colaterais inevitáveis.
A rede eléctrica nacional vai ter de desviar literalmente a sua espinha dorsal em 60 a 120 km, o aeroporto ficará inundado se por ventura surgir a maior cheia dos últimos 100 anos (e no caso de vingar a proposta da NAER se houver a maior cheia dos últimos 30 anos), enfim, é ler o artigo.
É inacreditável que aquele seja o melhor sítio da área metropolitano de Lisboa para se construir um Aeroporto Internacional. Escolher novo Aeroporto agora é impensável? Só para quem nunca ouviu falar em sunk costs e nas piores asneiras de todos os tempos.