Não será sempre assim mas ontem alguns pedaços de poesia e dois contos ajudaram a aliviar o peso de um dos dias de trabalho mais cansativos do mês (não é tarefa desprezível ainda que prosaica garanto-vos); isso e uma robusta dor de cabeça.
Talvez as lanternas vermelhas que iluminavam a casa recordando ambiências orientais caras ao poeta que dá nome à casa tenham ajudado também. A Casa Fernando Pessoa estava apinhada e depois da sessão de leitura a noite terá continuado patrocinando amenas cavaqueiras que ainda vislumbrei mas sem energia para tais saborosas aventurass; a dor de cabeça regressou ciumenta de outras luzes e o abraço final é dado aqui. Parabéns aos escritores, anfitriões e ao seu público e obrigado.