Hoje vi o jogo no centro de saúde*. O que por lá vi dava para colorir umas páginas de um livro, uns salpicos pelo meio de uma outra história. Será que é assim, indo ver jogos de bola para o centro de Saúde, que se enchem chouriços (que por vezes são o melhor que alguns livros têm)?

Sobre a angústia do escritor enquanto jovem ignorado leia-se na primeira pessoa este relato da vizinha Dunyaze no Escrita. Começa assim:

"Mandei .. três (3) e-mails a três (3) editoras perguntando se podia enviar para apreciação o meu último livro. Neles descrevia a história e dava a ler um trecho do 1º capítulo (para terem uma ideia do tom da obra).

A semana passada. Até agora nenhuma me respondeu. Fixolas.

Epá, eu tive a cortesia de perguntar primeiro, percebem? Porque não quero estar a desperdiçar o tempo deles – nem o meu. Já para não falar do dinheiro (que é escasso e usado em comida porque, infelizmente, os escritores não vivem do ar nem da puta da Musa e têm de comer todos os dias).
Assim o que é que eu faço? Mando à mesma o manuscrito? Não mando?  (…)"

* Não posso deixar de dizer que o atendimento e o serviço foram excelentes, dos administrativos à médica de família, passando pela enfermeira: a anos luz de outro que recebi numa clínica supostamente toda pipas, para as bandas de Alvalade. Serviço Público 10, Serviço Privado 0.

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