Começaram timidamente a aparecer às janelas. Primeiro, na avenida inteira, havia apenas uma solitária, atada às grades de uma varanda de fingir num prédio centenário.
Hoje, uma semana depois, ao descer a mesma avenida, reparei numa nova, de recorte raro: das que merecem pau de bandeira.
Minutos depois, no caminho inverso, descubro um prédio exuberante. Contei sete bandeiras bem tratadas, lustrosas, enchendo a fachada do prédio antigo, de alto a baixo. Todas orgulhosamente proclamando: Ordem e Progresso!
Lá pelo meio, também em pano renovado, revelava-se uma bandeira portuguesa.
Sete a um, portanto.