Eu nem digo em que contexto foi, mas arranjei 5 minutos, literalmente c-i-n-c-o, para ver onde era a Casa Fernando Pessoa, hoje, por volta das 19 horas. Ainda tive lata de passar pelo 2º andar, com pezinhos de lã… Uma plateia atenta, digo embevecida, ouvia um tipo (o tal) que afirmava poucos minutos depois de eu ter chegado que gostava de ler mas o que lia tinha que ter um pingo de humor, sem ele, podiam até ser muito boas mas … Não gostava de livros sérios de mais. Se não o conhecesse de lado nenhum, esta tirada no meio do pedaço de conversa séria que apanhei, teria ajudado imenso para ficar a simpatizar com a figura. Mas de facto não foi preciso, isto ajuda e o sotaque brasileiro também.
Se algum dia Portugal voltar a ter um ditador, ele terá muito mais sucesso se falar com sotaque do Brasil. Tenho a certeza. Mas não digam a ninguém.
Antes de sair ainda joguei uma partida de matrecos alinhando pela equipa do Pessoa (perdi a bola, mas não digam a ninguém, também). Afinal, bem vista as coisas, já outro havia perdido a baliza antes de mim. Suspeito do próprio, o poeta.
Pronto, agora já sei o caminho, vamos lá ver se passo a passar mais vezes e menos em passe-vite. Para meu bem.
Passar bem.
Adenda: Para mais detalhes é passar pel’A Praia.