No Dia Mundial da Poesia, um poema no Adufe.
Quando uma pessoa deixa de conseguir pagar um crédito diz-se que este está mal parado, o crédito, contudo, parece-me suceder o oposto: enquanto não se executar alguma garantia que haja para saldar o capital em dívida, o crédito não sai dali; o banco, não recebendo qualquer pagamento, perde capacidade de concessão de crédito (poderia emprestar a prestação paga a outrem e assim gerar mais crédito), ou seja, o crédito está bem parado, mais parado será impossível.
Em suma, o crédito estará tanto mais parado quanto mais aumentar o volume de situações de incumprimento no pagamento das prestações.
Já o caso, bem o caso esse sim, estará muito mal parado.
3 replies on “Poesia creditícia”
Pois, mas nem é poesia satírica… A poesia, mesmo a satírica, vai ao âmago. Aqui o Rui falhou, quer dizer, não fez “bem feito”, falando de poesia.
Quanto às questões de crédito: a banca está numa crise terrivel, apenas comparável à grande, imensa, extraordinária (enormíssima mesmo) crise económica que o país atravessa. Diria mesmo que a banca está mal parada. “Crisis What Crisis?”.
Crítica justíssima Roteia. Foi só uma pobre brincadêrinha 🙂
Está perdoado Rui. Já estava quase a despedir-me do Adufe…
Bom, isto também é uma brincadeirinha.