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Diário de Notícias Gratuito (act. e corr.)

. Retomando o assunto da falência (conjuntural?) da imprensa paga face ao florescimento da imprensa gratuita, ou por outras, retomando "A imprensa paga deve fazer como a avestruz" ofereço mais alguns considerandos, totalmente NÃO fundamentados num conhecimento empresarial profundo da indústria em questão.

. Admitamos que o paradigma da imprensa paga não está em causa. Admitamos que há-de haver sempre quem queira mais qualquer coisa além do que aquilo que, para já, os jornais gratuitos conseguem ou estão interessados em oferecer. Ou seja, admitamos, para ser claro, que haverá sempre tipos como eu que estou aqui afagando o número 50039 do Diário de Notícias em mais um dia de desaniversário (parabéns pelos 142 anos e 5 meses).

. O que pode então fazer um jornal que objectivamente tem perdido pagantes e que parece ter perdido mais leitores para os jornais gratuitos do que aqueles que deles (pelos hábitos de leitura induzidos) terá recebido – um facto que julgo estar por provar mas que me parece razoável?

. Com estas hipóteses e sendo evidente que há um cenário de crise financeira (é, não é?) que pode, a prazo, pôr em causa o actual cenário da imprensa "tradicional" como poderá ela reagir? Concorrer entre si pelos cada vez mais escassos leitores poderá não ser suficiente. Em suma, a redução dos já escassos títulos é o destino rumo à extinção final?

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Letras e Livros

Olímpico

Não sei se acontece o mesmo consigo, mas é-me frequente ter imagens coladas a certas palavras e é típico o filme surgir independentemente do contexto. Nem sempre é assim, mas quase sempre.

Um dos exemplos é o lançamento. Quando leio ou ouço algures alguém anunciar o lançamento de um livro é matemático: lá vem o dardozinho ou o martelo ou mesmo o peso no ar em espaço olímpico vogando pelo ar à minha mente. Com uma pitadinha adicional de onirísmo por vezes imagino mesmo o autor do disco ou do livro (se o conheço), devidamente equipado de calções e camisa de cavas, em pose atlética, aguardando que os convidados se sentem, para lhes lançar o dito livro. Uma plateia que estará, como sempre, por sua própria conta e risco.

Vergílio Poltronas 

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Santarém

Publicidade Institucional (recebido por e-mail)

“SEXTA .31 MARÇO . 18 H, TODOS AO FORUM!PiM!

O jornal Público e o Centro Cultural Regional de Santarém – Forum Actor Mário Viegas, convidam todos os leitores desta primeira edição do Pim, para o lançamento nacional da colecção MARIO VIEGAS – DISCOGRAFIA COMPLETA, uma edição de 12 livros mais CD de poesia escritos e organizados por José Niza, com design gráfico de José Santa Bárbara.
A sessão de apresentação da obra será efectuada por José Niza e contará com a participação de personalidades ligadas à carreira artística de Mário Viegas, nomeadamente:
Carlos Avilez,Jorge Leitão Ramos,José Carlos Alvarez,José Jorge Letria,José Manuel Mendes, José Mário Branco,José Niza,José Santa-Bárbara,Manuel Freire, Nuno Teixeira.
Júlio Isidro será o moderador das intervenções.

Voltaremos com mais notícias!
Contacte-nos:”

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Economia

EDP no valor mais alto de sempre devido a diz-que-disse

Não há dia que passe sem um disparo ou dois ou três na Bolsa. Mais cedo ou mais tarde alguém terá de começar a ensacar as vítimas. Com tantos disparos é impossível que todos estejam a usar bons coletes à prova de bala.

Vergílio Poltronas 

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Mimos

Como é que é possível?

Que ainda não haja um grupo de música, mais ou menos catita, chamado "Banda Larga"?

Ou há? 

Vergílio Poltronas 

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Letras e Livros

Marketing

Ofereço-me desde já para pedir uma providência cautelar ou para processar alguém que queira escrever um livro, um blogue crítico, ou mesmo um filme produzido por uma das majors de Hollywood, inteiramente dedicado às repetições e auto-plágios do Adufe. Seguramente que é por causa desse caluniador futuro que o Adufe tem sempre menos visitas ao Sábado do que à Segunda-feira. Não há direito! Quem me indemniza das perdas de publicidade? Quem defende o bom nome da minha marca registada se não eu?

Assinado: 

Vergilio Poltronas 

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A imprensa paga deve fazer como a avestruz

. Nunca ninguém leu tantos jornais como hoje. É só entrar num transporte público em hora de ponta. Há até provavelmente menos gente a ler livros nos comboios… São jornais que geralmente se lêem entre duas paragens, a tempo de serem passados ao companheiro do lado, mais interessado noutra secção, ainda antes de terminar a viagem.

. Há também menos gente, muito menos gente a pagar directamente jornais.

. Há uns anos (provavelmente durante a última recessão), num dos últimos estertores do jornal O Século este foi distribuído gratuitamente em alguns dos sítios onde hoje se distribuem os seus sucessores. Não sei bem porquê, não funcionou, mas na altura falou-se na possibilidade de os jornais clássicos seguirem o exemplo. Hoje a oferta gratuita aproximou-se de forma mais sedutora do potencial leitor, talvez ao mesmo tempo em que a oferta menos gratuita esteja a perder parte da sua sedução (menos credibilidade, menos "valor acrescentado" em termos jornalísticos, menos equilíbrio nas propostas). Desconfio até que a nova imprensa gratuita (e transnacional) se está a tornar bastante lucrativa. De que é que o Público, o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias estão à espera para mudar de paradigma, aproveitando o melhor de dois mundos? Quais são os prós e os contras? É melhor tentar responder. Mesmo que seja para que nada mude, faz sentido perguntar.

. Isso e pôr o "I will survive" a passar nas redacções/administrações dos jornais. Ou será que o leitor do Metro e do Destak não interessam aos jornais pagos? Criam-se novos leitores, sim senhor. E se não se criarem novos pagantes (antes pelo contrário), em que ficamos?

. A avestruz, essa ave que já o foi, ser incompreendido e tantas vezes mal utilizado em avulsas metáforas, encosta bastas vezes a cabeça ao chão quedando-se imóvel, de ouvido atento,  tentando antecipar os perigos da savana. Se calhar é tempo de se fazer o mesmo na administrações destas empresas.

Metro, Destak ring any bell?

Claimer: Este blogue aceita publicidade (se aprovada pela administração), é gratuito e aceita a livre crítica (o autor dos textos não é uma marca registada – por enquanto).

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Desporto

O que eu achei do jogo de ontem?

Múúúúúúúúú!

Vergílio Poltronas 

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Letras e Livros

Frases autorizadas sobre Margarida Rebelo Pinto.

A Margarida Rebelo Pinto é como o 605 Forte, uma marca… registada.

Vergílio Poltronas 

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Blogologia

Casulo

Sem saber explicar, acho que entrei num casulo. Não sei o que vai sair lá de dentro. Entretanto ando menos cá por fora. Voltem em breve, mas não para já.