Ela: Eu gosto mais de fazer amor.
Ele: Eu prefiro mesmo é fazer sexo, puro e duro!
O politicamente correcto: Género, eu perco-me por fazer um pouquinho de género* com alguém.
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Juro que pensei em géneros alimentícios quando li o título da notícia.
De réu a arguido… hoje arguido já começa a ter demasiada carga pejorativa, temos de procurar outra palavra.
De sexo a género… temos que começar a fazer género em todo o lado: no quarto, na cozinha, no banco de trás. O politicamente correcto é frágil, muito frágil, é só gozar com ele. Vai passar a ser gozado fazer género, pelo menos aqui no Adufe.
* Adenda: Ontem no título desta notícia falava-se em "Salários: diferenças entre géneros agravam-se em Portugal", hoje há por lá uma ligeira mudança…
5 replies on “Excesso de politicamente correcto…”
Reú usa-se em processo civil; arguido é apenas para processo penal.
Obrigado pelo reparo. E será que se confirma (conforme me “venderam”) que réu deixou de se usar em processo penal pelos motivos por mim aduzidos?
Com o meu comentário acima queria apenas registar que réu ainda se usa, embora apenas em processo civil. Mas sim, em processo penal a mudança de réu para arguido terá que ver com o princípio da presunção de inocência até trânsito em julgado. Réu, dada a sua carga menos positiva, não figurava bem ao lado desse princípio.
É, como diz, o politicamente correcto. Mas este é um politicamente correcto numa versão muito mais light do que a expressão «fazer género com alguém»…
:-)))
É impressão minha ou o “género” do título da notícia do Diário Digital eclipsou-se? 🙂