Inflação sobe para 2,6% em termos homólogos

Em Agosto de 2005, a taxa de variação homóloga do �ndice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 2,6%, situando-se quatro décimas de ponto percentual acima do valor do mês anterior, sendo este o segundo mês consecutivo em que este indicador registou um crescimento na sua taxa de variação homóloga.
O IPC apresentou uma taxa de variação mensal de 0,1%, valor superior em cinco décimas de ponto percentual ao verificado em Agosto de 2004. A variação média dos últimos doze meses aumentou em uma décima de ponto percentual, situando-se em 2,2%.
O índice de inflação subjacente (índice total excepto produtos alimentares não transformados e energéticos) apresentou uma taxa de variação homóloga de 1,9%, sete décimas de ponto percentual inferior à do IPC total.O �ndice Harmonizado de Preços no Consumidor português registou um aumento de 2,5% face a Agosto de 2004 e um acréscimo de 0,2% em relação ao mês anterior. A taxa de variação média dos últimos doze meses manteve-se em 2,1%

in INE (pdf)

A diferença ainda é significativa, mas aos poucos (veja-se o primeiro gráfico do ficheiro do INE) o aumento dos preços dos combustíveis vai fazendo o seu caminho, incorporando-se nos preços dos restantes bens de consumo. Até onde irá esse efeito?

E quanto estarão a falta de confiança dos consumidores e as importações asiáticas a contribuir directa ou indirectamente (pressionando as margens nos produtos nacionais) para amortecer o efeito da subida de preços dos combustíveis ao nível do bens como vestuário, calçado e afins que se mantêm em deflação?

Em Julho não perdemos “competitividade” por via dos preços face aos países da Zona Euro, estamos até em vantagem em relação a Espanha. Um dos raros indicadores que nos tem sido favorável.

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