Não percebo! Depois de uma noite de Blogóscares ninguém apresenta um agradecimento de jeito à lá Hollywood anos 80?!

Cá vai:

Dedico este prémio aos meus pais, aos meus avós, bisavós e trisavós, sem os quais eu não estaria aqui (dah!). À minha namorada e esposa, aos meus vizinhos, aos meus amigos de ontem, de hoje e de amanhã, aos fãs que me hão-de parabenizar, ao boby, o cão que nunca tive nem hei-de ter enquanto não me dedicar à agricultura e tiver terras para estrumar, à Dona Alzira que me há-de ajudar nas limpezas quando um dia tiver putos, aos blogueres esquerdoides que quando muito levam com um Cervantes em cima, aos pastéis de nata e travesseiros que comi e comerei, aos meus netos, bisnetos e trinetos que sem mim nunca existirão e ainda ao meu rico neurónio de estimação que insiste e presiste em habitar o conturbado mundo interior da minha caixa craniana na mais comovente prova de ternura auto-inflingida a que sobrevivo desde o início dos tempos. A todos agradeço e dedico o inestimável e inimitável prémio que recebi hoje secretamente na academia dos blogóscares. (Já posso dizer não é Miguel?) Um muito sonoro prémio invisível.

(Moral da história:Se Sancho Pança fosse músico tocaria seguramente um Adufe).

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