Deve haver partes do mundo que nos entram por casa a dentro sem pedir licença quando decidimos ter filhos. E não falo propriamente dos filhos, deles mesmos.
O carnaval, por exemplo, passa-me completamente ao lado e se adivinho algo que se aproxime de um sentimento quanto a este afastamento é o de algum alívio e prazer. Sem muito entusiamo, o máximo que me arranco é um “Viva um não-carnaval friorento, forçado, a meio do Inverno”.

E depois como será? Como terá de ser? Adivinho desafios imensos à minha criatividade para aqui e ali conseguir fugir saudavelmente à norma.

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