O Luís Bonifácio do blogue Nova Floresta a propósito do texto “STCP a Hidrogénio”, onde se falava da introdução do hidrogénio enquanto combústivel para os autocarros de transporte colectivo de passageiros do Porto, deixou-me uma pergunta por e-mail relativa à urgência eólica que se abateu sobre o país esta semana:

“(…) Valerá apena investir maciçamente na energia eólica?

Eu acho que não, apesar de em alguns locais existir viabilidade face a outras fontes, de uma maneira geral um grupo de aerogeradores com dezenas de unidades possui um impacto ambiental gigantesco (Paisagistico, sonoro e destruidor da vida animal). Qual é a sua opinião?
Não será mais viável investir no hidrogénio?
Já agora, o Hidrogénio é produzido na empresa Linde situada na Nacional 1,
Cheganças – Alenquer.

Cumrpimentos,
Luís Bonifácio


Toda as grandes urgências e soluções milagrosas descobertas como num piscar de olhos levantam suspeitas e, de facto, a aposta eólica apresentada nos moldes em que foi notícia dá que pensar, tal como sugere o Luís.
Não deveríamos ter pelo menos o mesmo entusiasmo em promover o consumo eficiente da energia?
Será melhor ter menor dependência face aos combustíveis fosseis, sem dúvida, mas fico chocado quando nem uma linha do discurso se destacou sobre as vantagens do combate ao desperdício energético. Esta é uma preocupação que só nos trará vantagens, a todos os níveis.
Tinha piada, por uma vez, tentarmos evitar os erros que já tantos outros cometeram.

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