Já muitos fizeram a referência mas para os mais distraídos repito-a no Adufe.
Eis a mais recente arma de destruição em massa identificada pelo Pentágono (esperemos que também aqui se enganem mas…)
À luz do que ali vem escrito, muito provavelmente, o barco ou alguma neo-gondola passará a ser o transporte colectivo mais popular da capital do país. Faro será uma estância de turismo subaquática, assim como a baixa, o vale de Alcântara. A verdadeira novidade é que estas mudanças se prevêem para amanhã (próximos anos) e não para um longínquo 2050. Mas as consequências não se ficarão pelas águas como muito bem notam.
Como combateremos isto? Como alteraremos o nosso modo de vida? Quem e como estabelecerá prioridades?
A ser verdade metade do que o pentágono prevê e que muitos cientistas sugerem há já alguns anos, questões como as que debatemos por aqui (sobre a mobilidade e os aspectos negativos do uso do transporte privado para “fins não essenciais”) terão de ser suplantadas por outras bem mais ambiciosas que alterarão com maior ou menor intensidade (dependendo do nosso engenho e dos caprichos da natureza) o nosso modo de vida habitual. Muito provavelmente teremos de nos preparar para enfrentar tempos um pouco menos confortáveis ou porque teremos de abdicar do conforto ou porque as condições materiais deixarão de o permitir compulsivamente (no fundo esta dijunção não existe).
Palavras de ordem a ter em conta:
1. Gasto mais eficiente da energia disponível.
2. Obtenção de fontes de energia renováveis menos lesivas do equilíbrio climatérico.
3. Reversão do processo de aquécimento global do planete.
Coisa pouca e a meu ver só alcançavel com todas as mãos disponíveis: visíveis, invisíveis…
Alguém (a começar por nós, o consumidor) terá de começar a pensar num mundo novo e na melhor forma de minorar as dores de “crescimento sustentado”.
Ontem os sismos, hoje o clima. Ao carnaval sucedem conversas sobre o fim do mundo como o conhecemos.