Acordei com a TSF a debitar alguns detalhes sobre uma provável nova cartilha de comportamento dentro das igrejas católicas apostólicas romanas. O que a notícia relata é deprimente. Os nossos amigos “silenciosos” toparam com uma das entradas que aqui carreguei de 30 de Agosto (Ter uma religião é um anacronismo pré-histórico ou ainda somos demasiado imperfeitos para compreender Deus?) e alertaram-me para a notícia do Público de hoje sobre o mesmo assunto.
Um excerto (Por ANTÓNIO MARUJO):
O Vaticano prepara-se para publicar, até ao fim do ano ou no início de 2004, um documento que consagra uma lista de 37 actos que passam a ser interditos nas celebrações litúrgicas, entre os quais bater palmas, dançar, ter raparigas como acólitas (a auxiliar os padres durante a missa) ou ler outros textos que não os da Bíblia e dos missais. Também a celebração conjunta, não autorizada, com ministros de outras confissões – como os protestantes – fica interdita.
Sou baptizado, “tenho” a 1ª comunhão mas não confirmei nada (crisma), antes pelo contrário. Deus para mim existe nos outros, naqueles em que nele crêem. Se estivesse só no mundo restaria apenas a dúvida. Aos poucos, como nessa entrada de Agosto, tenho aqui deixado expresso o que penso. Mas lá em casa tenho uma moça praticante dos 7 costados. O comentário dela à notícia foi no sentido de ter esperança que o seu padre não alinhe em tamanhos disparates. É estranho mas por vezes ocorre-me que o extremismo que parece ir ganhando adeptos no seio do Vaticano está a promover um caminho paralelo, em termos intelectuais, ao de alguns regimes políticos ou partidos (Cuba, EUA, PCP, por exemplo). Cada vez menos atentos ao mundo e mais ineficazes no cumprimento dos seus supostos objectivos.