Vale da Senhora da Póvoa – Castelo Branco (acrescentado)
Senhora da Póvoa
Senhora da Póvoa
Minha Senhora da Póvoa
Ai, minha boquinha de riso
Minha boquinha de riso
Camoesa
Minha maçã camoesa
Ai, criada no paraíso
Criada no paraíso
Senhora da Póvoa
Minha Senhora da Póvoa
Ai, estás viradinha à terra
Estás viradinha à terra
Virada à terra
Bem podereis vós Senhora
Ai, rogar p’los que andam na guerra
Rogar p’los que andam na guerra
Senhora da Póvoa
Minha Senhora da Póvoa
Ai, pequenina e airosa
Pequenina e airosa
A gente vem
A gente vem de tão longe
Ai, só por ver tão linda rosa
Só por ver tão linda rosa
Popular
Recolha do Orfeão Universitário do Porto
Andavam dois pastorinhos, em tempo que não se pode precisar, a apascentar os seus rebanhos. Os cães que lhe serviam de protecção e auxílio, arremeteram subitamente contra um silvado que vicejava junto a uma fonte, hoje destruída pelo minar do tempo.
Admirados, ávidos de conhecer a causa do chamamento dos fiéis animais, os pastores dirigiram-se para o local. Ficaram estupefactos. Entre as duas silvas, brilhava uma pequena imagem da Virgem Santíssima, rodeada por uma auréola resplandecente. Maravilhados, correram à povoação a participar o caso. Não tardou que o povo organizasse uma procissão e conduzisse solenemente a radiante imagem para a Igreja da freguesia.
A Virgem imaculada, porém, como que querendo eternizar o aprazível lugar, desapareceu do templo, para pouco depois reaparecer no silvado. O povo, vista a vontade insuperável da Virgem Maria, resolveu construir-lhe uma pequena ermida no local do aparecimento, até que, em 1784, com o produto de avultadas esmolas que a Senhora recebia, se construiu a actual capela onde ainda hoje se venera com toda a pompa e luzimento, a milagrosa Virgem Imaculada Senhora da Póvoa.
A festividade realiza-se, no domingo, segunda e terça feira do Espírito Santo (Pentecostes). Foi uma das mais importantes de Portugal e inegavelmente a mais curiosa e característica da Beira Baixa.
Etnografia da Beira – Dr. Jaime Lopes Dias, Volume I, página 21 – 1944
Citado por Américo Valente – Pesquisas
November 18th, 2003 at 11:37 pm
Fica o amigo sabendo que o padre dessa aldeia foi, durante muitos anos, um familiar meu: o padre Chorão.
Grande abraço, grande blog
Pedro
November 19th, 2003 at 10:11 am
Suponho que não tenha pregado na aldeia de Benquerença (logo ao lado)? Padres na zona só conheci os que passaram por esta aldeia vizinha
🙂
Já não passo por Sintra Gare há algum tempo mas tenho de lá boas memórias!
November 29th, 2003 at 10:58 pm
Sou um produtor de maçã camoesa, localizado na zona do cabo Espichel, Sesimbra. Tenho cerca de 200 árvores com três variedades de maçieiras camoesas.Gostaria de ter toda a informação possivel acerca desta variedade com envio por este meio ou documentação que possa consultar.
November 29th, 2003 at 10:59 pm
Sou um produtor de maçã camoesa, localizado na zona do cabo Espichel, Sesimbra. Tenho cerca de 200 árvores com três variedades de maçieiras camoesas.Gostaria de ter toda a informação possivel acerca desta variedade com envio por este meio ou documentação que possa consultar.
July 29th, 2004 at 7:11 pm
o padre chorão ainda é o padre dessa terra ao seus oitnetae muitos anos .
Dá missa em três freguesias , salvo erro, se não forem quatro .
já agora festa de santiago na senhora da póvoa é em 14 e 15 de Agosto e é orgnaizada por um grupo de voluntários chamados mordomos .