Parto do princípio que somos todos boa gente. Bem sei que não somos mas a opção oposta não é propriamente uma opção. E com nins também não vamos longe. Portanto, no fundo é simples, 10 pontos positivos de avanço para todos! Depois logo se vê!

Via os Os cães ladram e a caravana passa cheguei ao Público de hoje e a esta notícia que deixo integralmente reproduzida em anexo. Perfiro ficar caladinho a contar até 10 antes de abrir a boca ou deixar correr os dedos pelo teclado.
Digo apenas que este governo está-me a ajudar imenso, muito mais do que o nebuloso Guterres, na clarificação do meu pensamento político e na ponderação das soluções para muitos problemas que nos assaltam. Mais um bocadinho e estou-me a ver a tentar pô-los em prática saindo desta bela cadeira e indo à luta. Nunca pensei mas está quase… Agarrem-me se não eu vou-me a eles!

Protestos das Privadas Levam RTP1 a Desistir do Jogo FC Porto-Boavista
Por JOÃO MANUEL ROCHA E PAULA TORRES DE CARVALHO
Sábado, 22 de Novembro de 2003

O mal-estar manifestado pelas televisões privadas face às audiências que a RTP1 tem vindo a conseguir fez com que a televisão pública tenha sido levada a desistir da corrida pelo jogo de futebol da Taça de Portugal entre o FC Porto e o Boavista, que a TVI transmite hoje à noite.

Protestos das Privadas Levam RTP1 a Desistir do Jogo FC Porto-Boavista
Por JOÃO MANUEL ROCHA E PAULA TORRES DE CARVALHO
Sábado, 22 de Novembro de 2003

O mal-estar manifestado pelas televisões privadas face às audiências que a RTP1 tem vindo a conseguir fez com que a televisão pública tenha sido levada a desistir da corrida pelo jogo de futebol da Taça de Portugal entre o FC Porto e o Boavista, que a TVI transmite hoje à noite.

Os direitos do jogo foram comprados à Federação Portuguesa de Futebol pela empresa Olivedesportos, que depois os vendeu, tendo a TVI acabado por fazer a oferta mais elevada. A RTP1 estava interessada no jogo e a sua desistência da corrida está relacionada com a “incomodidade” das estações privadas face aos bons resultados que a estação pública tem vindo a conseguir, em boa parte devido ao futebol, garantiram diversas fontes ao PÚBLICO.

Na semana que terminou no domingo, a televisão pública conseguiu um “share” médio de 28 por cento, atrás da SIC, que liderou com 29,2, mas à frente da TVI, com 25,7. E, já esta semana, a transmissão do jogo Portugal-Kuwait levou a televisão pública a liderar as audiências na quarta-feira, com 31,4 por cento, à frente da SIC, com 26,6, e da TVI, com 25,2. Anteontem, mesmo sem futebol, a RTP1 obteve um interessante “share” de 24,7, contra 29,7 da SIC e 27,5 da TVI, e o Telejornal foi o programa mais visto do dia.

A decisão de abdicar do jogo foi tomada pela administração da RTP, que nega a existência de pressões, apesar de admitir que a desistência se prende com as preocupações manifestadas pelas privadas. Confrontado com a situação, o gabinete do ministro da tutela, Morais Sarmento, negou também qualquer tipo de pressão sobre a TV estatal. “O ministro não deu qualquer indicação à RTP, nem nunca o fez”, disse ao PÚBLICO o seu assessor Domingos Martins.

TV pública acusada de pagar preços exorbitantes

Os presidentes da SIC e da TVI escreveram esta semana ao ministro Morais Sarmento, protestando contra o “abuso” do futebol em “prime time”. Os “patrões” das privadas, que têm vindo a repetir essa queixa, acusam a televisão do Estado de “incumprimento do serviço público” e de “desregulação do mercado publicitário”.

A iniciativa de escrever ao ministro partiu do presidente da TVI, Paes do Amaral. Pinto Balsemão solidarizou-se com a posição e assinou uma segunda carta baseada nos mesmos argumentos. “A transmissão dos jogos em ‘prime time’ é feita de forma arbitrária”, considera o presidente da SIC. “Acresce que o preço que a RTP está a pagar pelos jogos não é sustentável pelas privadas.”

O que acontece é que, desta forma, há incumprimento do serviço público e desregulação do mercado da publicidade”, afirmou ao PÚBLICO, referindo que a televisão pública está a pagar preços que “não têm nada a ver com a realidade do mercado” e que, por isso, está a fazer “concorrência desleal.” Para Balsemão, em casos como estes, “o ministro da tutela tem de funcionar como um árbitro, como um regulador”, ideia referida na carta enviada a Morais Sarmento.

in Público

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