O texto de hoje de Pedro Adão e Silva, "A Febre dos Independentes", tem partes muito cá de casa…
"(…) O que se espera do PSD e do PS nas eleições de Lisboa é, por isso, que renovem as suas respectivas “marcas partidárias”: cortando com o seu passado autárquico; colocando, sem eufemismos, o combate à corrupção e uma discussão séria sobre o financiamento partidário no topo da agenda; e enfrentando a espessa, ainda que nem sempre visível, coligação de interesses que, através do poder autárquico, numa rede tentacular a que poucos escapam, fragiliza a democracia portuguesa. As candidaturas de Carmona Rodrigues e Helena Roseta não resolvem nenhum destes problemas, mas, pelo menos, podem servir para pressionar os partidos a enfrentá-los."
Para já, olhando para Lisboa e para as poucas intervenções políticas havidas vai-me tudo sabendo a pouco. Saberei eu o que quero? Alguém saberá o que quer? Alguém terá ao menos passeado lá por fora e ficado com vontade de importar o que de melhor em gestão urbana por lá viu? Alguém acredita que Lisboa pode ser mais do que habitantes pendulares e residentes idosos? A conversa política vai enfadonha e a caminho das trevas… Irra!