Em memória de todas as vÃtimas de massacres, em memória de todos os que morreram no cumprimento do seu ofÃcio servindo os outros, em memória de nós.
Adenda:
“A anestesia do horror
Há uma espécie de indiferença. Há realmente e eu não sei porquê. Talvez por começar a ficar estabelecido que o que é agora polÃticamente correcto é, em vez de mostrar lágrimas, dizer, bom mas eu até tenho a lista da mercearia para tratar e tenho muita pena dos meninos mas não posso fazer nada e como não posso fazer nada, também me ficaria mal ter pena, ou coisa parecida.
(…)
Nem sei como é que se começa, mas eu faço o meu lado: educo o meu filho para ser civilizado. Para ser uma pessoa de bem. à pouco, não é quase nada. E todas as noites penso: tenho uma puta de uma sorte que nem sei se mereço. Também nada disto que escrevo faz sentido, mas nada do que vi fez sentido, nada. (…)” in 100 Nada