Fernão Magalhães encara o tejo com a bandeira de portugal ao pescoço.
No metro, com um sentido diplomático eficaz, ingleses ora puxam pela sua enguelande ora clamam por portugal.
A sociedade das nações janta nas portas de santo antão. É por lá que encontramos a maior concentração de espanhóis, tristemente debicando os pratos.
No Rossio o trânsito ora flui enchendo a praça de mais festa, ora se entope deixando às roucas gargantas mais alguns momentos de protagonismo.
Hoje, os semáforos de todo o mundo comemoram a vitória de portugal, dizem-me ali ao lado.
Na rua augusta são os axadrezados croatas que mais chamam as atenções.
No terreiro de paço despejam-se catamarãs carregados de foliões da outra margem. Bebe-se cerveja e espiam-se as fotografias da exposição que por lá pára. Entretanto, alheio à festa mas com passo gingão, o marujo apressa-se para apanhar a vedeta. Amanhã é dia de zarpar e seguir com o navio para outros mares, sempre entre a tempestade e a bonança.