Não é o único fator mas é tremendamente importante. Sobre um candidato a Presidente da República a maioria da população não deveria que ter de perguntar: “Quem é?”
É um candidato a Presidente da República, caramba. O mais natural era que tivesse currículo político no exercício de cargos na República. Com experiência e provas dadas de aliar a palavra aos atos.
Por exemplo, o atual Presidente tinha esse currículo, um tipo que em décadas de exercício de cargos continuamente se apresentava como “não-político” podia prometer muito pouco em termos de desempenho do cargo. Não me surpreendeu minimamente no péssimo desempenho do cargo que fez. Ninguém foi ao engano.
Por muito que tenha apreciado alguns discursos que tenho ouvido ao longo dos últimos dois anos a alguns ainda potenciais candidatos, confesso que não me basta para me animar com entusiasmo suficiente para honestamente achar que tenho condições para fazer uma escolha ponderada, conhecedora e fundamentada no ato de votar. Dito isto vamos ver o que o futuro nos reserva. Talvez seja possível resolver essa enorme desvantagem, para minha surpresa. Talvez a concorrência seja tão desesperante que me veja a admitir um voto no semi-escuro, mas gostava de não ter de ser confrontado com este tipo de escolha, em especial para este cargo que ameaça ser crítico para o futuro do país no próximo quinquénio.
Vou continuar atento, as presidenciais não são menos importantes que as legislativas.