Segundo as notícias em poucas semanas, Saldanha Sanches soube da doença e desapareceu. Cumpriu até perto do fim com uma das actividades que comprovadamente melhor fazia: emitir opinião sobre o país e o papel do estado suas políticas fiscais e judiciais em particular. Deixo aqui a minha modesta homenagem a um critico/pensador, com pergaminhos políticos, que nunca juntei à mole de profetas da desgraça que raramente fazem mais do que oferecer um diagnóstico de cátedra. Com frequência o lia e ouvia e percebia um estímulo mobilizador, uma sugestão de caminho, uma reflexão inteligente.
Vai fazer falta. Recordo outra figura que igualmente me gerou particular pesar e que desapareceu há 10 anos: Vitor Cunha Rego. E quem os substitui, quem faz do verbo mais do que palavra?