“Os números já eram maus, mas em 2008 o consumo de calmantes e antidepressivos voltou a subir, afastando-se mais da meta definida no Plano Nacional de Saúde. Em vez das 92 doses diárias por mil habitantes, Portugal já regista 151, quatro vezes mais que a média na Europa. Num quadro geral de melhoria dos indicadores de saúde – em que até o consumo de antibióticos desceu -, a toma excessiva destes medicamentos é hoje “um problema grave de saúde pública”, admite a alta comissária da Saúde, Maria do Céu Machado. “Estamos a falar de medicamentos vendidos nas farmácias. Ou os farmacêuticos os dispensam ou os médicos os receitam. O facto é que estão a subir. E é preciso saber porquê. Acho que esta questão merecia um estudo”, refere, acrescentando também “que as pessoas pressionam cada vez mais” os profissionais de saúde para os obter.
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