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A ler: O que ninguém reparou na sondagem da Eurosondagem

Eis dois excerto de um texto que apela ao espírito crítico lido no Risco Contínuo:

” (…) Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu (2004) os “outros” obtiveram um simpático resultado de 4,24 %, pelo que agora quase dobram a votação. No entanto, 2 desses outros partidos não vão concorrer as estas eleições e outro deles já foi extinto (MD), pelo que os “outros” partidos que se repetem as escrutínio eleitoral representavam na altura apenas 2,68% da votação.
Se esta sondagem diz que há 7,7% de eleitores portugueses que dizem que vão votar nos “outros” partidos, significa que provavelmente existem 5,02% de portugueses que vão votar pela primeira vez num dos “outros” partidos que se apresentam a eleições. Curioso não acham?
(…)
Ora vejamos, o Bloco de Esquerda nas eleições europeias de 1999, em lista já na altura encabeçada pelo Miguel Portas, teve 1,8 % e já aparecia nas sondagens. Será que o BE interessava à comunicação social e o MMS, MEP e MPT não interessam?
De certeza que esta minha análise vai ser atacada por ter omitido os brancos e os nulos. No entanto, acho estranho que alguém diga numa sondagem que vai “votar nulo” ou até “branco”, mas como disse não sou um especialista. Gostava ainda de referir que falei da sondagem de hoje da Eurosondagem, mas poderia também falar da sondagem realizada entre 14 e 19 de Abril que dava 13,5% de intenções de voto nos “outros”, onde estão os brancos e os nulos.”

Vamos esperar para ver.

One reply on “A ler: O que ninguém reparou na sondagem da Eurosondagem”

Meu caro,

Os partidos do poder, não querem cometer o mesmo erro que cometeram com o BE, que tem vindo a crescer e está em vias de se tornar na 3ª força politica em Portugal.
Movimentos reaccionários como o MMS, MEP e MPT, que pretendem dar uma machadada no “sistema”, não podem ter muita publicidade senão os interesses pessoais das santolas que nos governam ficam postas em causa.

Este tipo de propaganda já existe desde o início do século passado, mas agora é feito de forma mais inteligente: Em vez de se censurar, faz-se com que seja ignorado!

Cumprimentos.

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