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Economia Política

A bondade do TGV em Portugal – versão cara a José Sócrates?

Esta é de susto. Merece subscrição integral para não me acusarem de distorcer a coisa. Eis uma apologia do TGV em terras lusas no País Relativo por Filipe Nunes:

“«Pelos vistos, a receita portuguesa [para responder à crise], tão criticada entre nós, não diverge da de outros países. Porventura o que diverge é a oposição…» Assim comentava Vital Moreira o pacote de medidas do Governo da Senhora Merkel. Apenas uma adenda: segundo o Economist, o governo britânico também começa a equacionar seriamente a construção de uma rede ferroviária de alta velocidade, para ligar as principais cidades inglesas (Londres-Birmingham-Manchester-Leeds). A oposição conservadora, pela voz da responsável pela política de transportes, Theresa Villiers, subscreve.”

Procuro agora o paralelo luso para isto:

Londres: 12 milhões de beans
Birmingham: 1 milhão de beans
Manchester: 3,6 milhões de beans
Leeds: 700 mil de beans.

Ora o paralelo em Portugal será:

.
.
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Pois.

8 replies on “A bondade do TGV em Portugal – versão cara a José Sócrates?”

Hum…nas bolinhas do Exmº. bloguista, eu poria…

1. Muitos velhos do Restelo.
2. Muitos velhos do Restelo.
3. Muitos velhos do Restelo.

Apesar da pouca idade de alguns. Eu gosto de velocidade, e a crise da moda é apenas a moda que alguns venderam a um preço com uma margem de lucro total. Modernizamos a horta… façamos como o … como é que ele se chamava? Fontes … esqueci….

E já agora…beans… é o que os british people call us… my goodness gracious.

Já estamos carimbados, condenados e aviados, não é verdade?
Pobre país o nosso se nos ficássemos por estas tretas e pelas que vamos tendo por aí.
my goodness gracious…

Mi descurpe …
O carimbo é clássico, a condenação pede factos e o aviamento depende efectivamente de quem se deixa ir.

Ora comparar nos termos que V. Exª. fez é peneirar sem vento a situação, e isso sim é uma grande treta, perigosa, se se atentar no facto de V. Exª. enfileirar num partido que se propõe trazer esperança ao País.
O País ficaria sem dúvida pobre se a doutrina de V. Exª. vingasse. Por conseguinte, sou a aconselhá-lo a ler um pouquito de economia política, sem descurar daqueloutra que nos foi deixada pelos que em tempos quiseram fazer renascer o País. Vá, mergulhe um pouquinho na História portuguesa e verá que a razão me assiste.

best regards my dear

Pois então?! Porque haveria eu de me debruçar sobre o PS e o PSD? A alternância na mediocridade não me interessa nem me faz perder tempo. A redução aos pólos da mediocridade é sua, e perigosa para quem pretende trazer esperança ao País. O combate é o de ir para a frente e não o da crítica ao que sabemos que não funciona. Aquele não se compadece nem com a doutrinação de terceiros com clichés sobre o sistema político vigente, com o recurso a paralelismos naifs nem com novos Velhos do Restelo apaixonados pelas suas retóricas.
Quanto «por aí fora», é demasiado abstracto, e V. Exª. deve ser mais preciso, mais concreto, se realmente quer ir para os lados de S. Bento ou acompanhar a sua candidata aos paços europeus. Se o partido se transformar numa agência de emprego, tendes-me logo, sim que de vez em quando faço a vontade ao Sócrates, o filósofo, aquele que define o semelhante como um «ser de interesses».
Melhores cumprimentos,

Pareceu-me estar a avaliar o MEP com base exclusivamente nas três palavrinhas do seu nome, dai ter invocado o inominável para criticar o reducionismo. Quanto ao ir para a frente… estamos em movimento e quanto ao concreto acho que esta caixinha de comentários nunca cumpriria com tal desígnio, no sítio do MEP já vai havendo algo mais concreto e, em breve, noticiarei os avanços que estamos fazendo nessas matérias: as que verdadeiramente importam.
Agência de emprego?! 🙂 Ainda há-de demorar uns anos até padecermos desses tradicionais vícios. Ainda estamos longe de ser o destino preferencial de tais candidatos 😀

Ó meu caro, Ó meu caro, pois então, é isso que vaticina ao MEP, qual seja, parafraseando V. Exª. «ainda há-de demorar uns anos até padecermos desses tradicionais vícios»!? Ai, ai, rapaz, V. Exª. está sob escrutínio directo ….
Lá porque o vizinho morreu de dor de cotovelo, não quer dizer que V. Exª. o siga nos passos. Caraças, pá.

A natureza humana é só uma, confiar na pureza futura não me ajuda em nada à tarefa que tenho pela frente. Poucas são as organizações de envelhecem bem. Que o MEP seja uma delas, mas se não vier a ser, que surja então, nessa altura, outra melhor, mais dinâmica e menos viciosa que a suplante. Hoje o MEP pretende ser essa alternativa face ao envelhecimento precoce reinante pela “concorrência”. Amanhã se verá.

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