Ontem aos microfones da TSF, programa audível aqui, cumpriu-se o propósito do MEP: quem ouviu o novel programa humorístico chamado Governo Sombra, pode constatar pelas ondas da rádio que Ricardo Araújo Pereira ouviu falar do MEP pela primeira vez. Como tal, a nossa razão de ser cumpriu-se e em breve desmobilizaremos qual flash mob pós-moderna.
O desvirginador da ignorância terá sido o parceiro de programa Pedro Mexia que, depois das estafadíssimas piadolas em torno do nome do MEP (Movimento Esperança Portugal) – Pedro, chegaste com um atraso de 7 meses, é espreitares o adufe por volta dos 30 segundo posteriores ao anúncio público do surgimento do MEP – deixou nas entrelinhas o que verdadeiramente o apoquentava: qual terá sido a ementa do almoço realizado no decurso dos trabalhos do Iº congresso do MEP?
O entediamento do vizinho Pedro, é na realidade azia por antecipação, basta atenderem à profundidade e ferocidade das críticas.
Eis a ementa:
Não houve ementa caro Pedro, cada um foi livre de escolher o prato e o restaurante, mas posso-te dizer que ao almoço de Sábado me servi de uma belíssima posta de bacalhau assado acompanhado com deliciosas batatas cozidas com a pele. Ao jantar de Sábado, partilhei um soberbo arroz de marisco e no Domingo matei saudades da carne devorando um pecaminoso naco, sempre ao sabor das ondas, com vista para o Atlântico, no restaurante A Baleia, na Ericeira. Um tédio, verdadeiramente, um tédio. Pior só mesmo olhar para o boletim e ver: Partido S-o-c-i-a-l-i-s-t-a; Partido S-o-c-i-a-l D-e-m-o-c-r-a-t-a e por aí fora, cá dentro.